Quando uma pessoa insiste em errar, a própria vida se encarrega de reequilibrar os danos causados e assim o vagalhão de atitudes e pensamentos equivocados retorna de forma nem sempre esperada como se fosse um maremoto.
Há lições que as pessoas resistem a aprender e depois dizem desconhecer a razão de tanto sofrimento culpando o destino, Deus ou qualquer outra coisa, sem se darem conta da própria responsabilidade. Não há diferença para qualquer pessoa. Por isso, quando notamos que algo se repete sistematicamente em nossas vidas a pergunta sempre deve ser: “-O que Deus está querendo nos ensinar e não aprendi?”
O fato é que nem sempre estamos conscientes para sequer perceber essas circunstancias que se repetem incomodamente em nossas vidas. Não existe como querer conhecer uma verdade superior sem conhecer a pequena verdade que somos nós mesmos, com nossos vícios e medos. O “mal” é sempre sutil e sedutor. A imagem que fazem dele é distorcida e feia, mas não é a correta.
O “bem” nem sempre é indolor, acho que nunca é. Não uma dor física como muitos imaginam, mas a “dor” que o crescimento e a tomada de consciência provoca. É a saída do “paraíso” inconsciente para que possa retornar com plena convicção e certeza. É antes de tudo ter consciência (e não apenas conhecimento) de qual é o nosso “dever”. Não o dever tacanho de compromissos sociais e pessoais, mas o dever de ser e fazer feliz. E não há como saber disso sem amadurecer de uma forma positiva. Só assim se poderá conceber o seu real significado.
Carlos Eduardo Bronzoni
30 de junho de 2007
Nenhum comentário:
Postar um comentário