domingo, 26 de dezembro de 2010

Vossemecê

O meu amor por ti é santo,
Ainda que com perfume de pecado.
Mistura o mundano e o sagrado
É a síntese do sorriso com o pranto.

Em tua alma descobri o céu,
E em teus olhos o desejo,
Tu, apenas tu, me tornaste réu,
Me fazendo vagar em adejo.

Quisera encontrar um rumo,
Se pudesse buscaria um Norte.
Eu que abusei da sorte,
Fico a andar sem prumo.

Ah! Se pudesse exprimir tudo,
Explicar em poucas palavras,
Entretanto, me encontro mudo.
Sem ter ao menos uma ressalva.

Sei todo esse amor ainda é pouco,
E quem vê me tira como louco,
Ainda que ninguém saiba o porque,
De tanto que é amar vossemecê...

Carlos Eduardo Bronzoni
25 de dezembro de 2010

Sem arrefecer

Esperamos tanto das datas festivas que mal nos damos conta do quanto devemos celebrar a vida, a alegria, o sucesso e a saúde nos dias comuns, já que são estes em maior quantidade em nossas vidas.

Uma boa parte de nós passa meses cultivando pensamentos “não bons”, então querem que, numa transmutação miraculosa, tudo se torne belo e bom sem que nada tenham feito a esse favor.

É verdade que tais datas devem ser comemoradas, mas não apenas nestes dias. Elas devem ser lembretes que não podemos arrefecer nos demais dias.

25 de dezembro de 2010
Carlos Eduardo Bronzoni

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Egoismo

Há quem queira submeter o outro a seus caprichos e não mede esforços para isso.

Quando não consegue seduzir, faz uso de intimidações, ataca a autoestima, desvaloriza, impõe culpas, responsabiliza e tudo mais para que a outra pessoa, aceitando, não lhe saia de sua orbita.

São quais obsessores encarnados, que desejam sugar as energias alheias, além do precioso tempo.

São almas com sérios problemas psíquicos; que, por sua vez, associados a espíritos sofredores se dedicam seu tempo ao trabalho de espalharem erva daninhas no terreno de corações alheios.

E isso tudo em nome de um sentimento que denominam de amor, mas que em verdade é um sutil e disfarçado egoísmo.

23 de dezembro 2010
Carlos Eduardo Bronzoni

Ultrapassando fronteiras

Ainda que rejeitemos, o que somos e temos hoje é reflexo de nossas escolhas no passado; o que viveremos em nosso futuro será o reflexo do que pensamos, sentimos e fazemos hoje.

A vida não dá saltos, mesmo que desconheçamos parte de nossa História Pessoal.

Não tenha medo de lançar-se na aventura de conhecer a si mesma, de superar as barreiras e ultrapassar as fronteiras.

Que seria da águia se temesse lançar-se em voo? 

Como a nossa alma amealharia luz se insistisse em esconder seus talentos?

Sem se arrojar, sem enfrentar os próprios medos, culpas e censuras continuaríamos na mediocridade, ainda que com ar de sabedoria.

23 de dezembro de /2010
Carlos Eduardo Bronzoni

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Fada

Tu tens da varinha o condão,
É teu os segredos do coração.
Nem precisas de nenhum sortilégio,
Para desvendar de todos o mistério.

21 de dezembro de 2010.
Carlos Eduardo Broznoni

Tema da minha vida

Quero te cantar os cantares,
Entre outros odes similares,
E gritar ao mundo tudo isso,
Que encontrei o meu paraíso.

21 de dezembro de 2010
Carlos Eduardo Bronzoni

Ame

Não sei se amor tem receita de bolo, porque “amor pra sempre” me lembra uma, que também nos gera um nível de expectativa e ansiedade infinitos.

Nunca teremos a certeza que o que vivemos é esse amor para sempre ou vai acabar um segundo antes de nosso derradeiro suspiro e não ser tão para sempre assim.

Exigimos tanto de nossas emoções, que acabamos impedindo a nos mesmos de viver sem estresse. Sem contar que acabamos as condições para que nosso relacionamento flua bem e assim ele fique fadado ao fracasso. 

Apenas porque exigimos de uma maneira fantasiosa e infantil. 

Simplesmente ame, sem preocupar-se até quando e nem como. O amor tem dessas coisas, vai se transmutando com o tempo, pegando novos formatos e transubstancia a própria essência.

O importante é cultiva-lo e sermos felizes e não ficar preocupados aonde vai dar, quanto tempo e nem como.

19 de dezembro de 2010
Carlos Eduardo Bronzoni

Nossos Sonhos

Nós somos a realização de nossos próprios desejos e sonhos. A medida que vamos dando substância a eles o que parecia inviável torna-se possível.

Sejam eles agradáveis ou não, que nos favoreçam a longo prazo ou nos criem mais dificuldades que soluções...

O hoje é a continuidade do que idealizamos ontem, por isso cuide da qualidade de seus desejos, sonhos e fantasias; porque eles se realizam.

Ainda que o que foi idealizado não desemboque exatamente no resultado esperado.

19 de dezembro de 2010
Carlos Eduardo Bronzoni

Tu

Tu quem seduziste meu coração,
Tomaste posse e não queres mais devolver;
És para mim uma doce prisão,
Sem a qual não sei mais viver...

18 de dezembro de 2011
Carlos Eduardo Bronzoni

Beijos.. beijos... beijos...

Beijos carinhosos, beijos indecentes...
Beijos pecaminosos e também ingênuos,
Apenas beijos e muitos beijos...
Todos teus...

17 de dezembro de 2010
Carlos Eduardo Bronzoni

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

O amor

Assim como o ar nos envolve e também a luz do Sol, da Lua e das Estrelas (mesmo em dias e noite nublados, frios e chuvosos) o amor interpenetra a nossa alma, por mais que o neguemos, por mais que rejeitemos sua presença em nossas vidas.

O amor não é uma força irracional da Natureza e nem unicamente uma expressão de uma emoção mais forte. O amor tem vida, tem consciência, tem decisão e sabe fazer escolhas. Alguns denominam de Arcanjos e Anjos...

O que não deixa de sermos nós também, sua continuidade,do mesmo modo como a eletricidade que percorre quilômetros desde a usina, para ser percebida pelos sentidos, ainda que se consuma numa lâmpada para iluminar.

16 de dezembro de 2010
Carlos Eduardo Bronzoni

Novo Ciclo

O que importa no fim de tudo é o quanto aprendemos e o quanto fomos felizes. 

E que estamos no alvorecer de um novo ciclo, para aquisição de novas experiências e um novo renascimento de nossa própria alma.

16 de dezembro de 2010
Carlos Eduardo Bronzoni

Espaço e Tempo

Vivemos na eterna mudança, somos inconstantes por natureza espiritual e, ao mesmo tempo, desejamos tanto uma falsa estabilidade e insossa permanência. Algo apenas suposto na eternidade em Deus.

O dinamismo é natural, o que nos cabe é perceber o quanto é profundamente saudável para nosso atual estágio evolutivo.

Essa plenitude imaginada por nossa mente é uma fantasia ou um estado psicótico do que pleno estado de saúde.

Precisamos de desafios, precisamos de novas perspectivas. A novidade não ruim em si mesma, mas somos nós que estamos inadequados para a realidade como ela se apresenta e é.

Queiramos ou não somos filhos do Tempo e nossas ações se delimitam ao Espaço.

15 de dezembro de 2010
Carlos Eduardo Bronzoni

Fases do amor

O amor não está em extinção, mas se transforma, muda e transmuta... É um processo e não o fim.

O amor vai tomando novos contornos, vai mudando sua substância há medida em caminhamos.

Em verdade somos nós é que vamos mudando a nossa percepção, a medida que vivemos.

Alguns se decepcionam e o amor se torna escuro, outros se negam a amadurecer e o amor é diáfano.

Cada um de nós percebe apenas uma ínfima parcela e toma essa visão míope como se fora o todo.

O amor se alimenta do que trazemos na alma.

14 de dezembro de 2010
Carlos Eduardo Bronzoni

Razão de minha vida

Eu quero esse sorriso, bem perto de mim.
E ver teu olhar com essa luz sem fim.
E poder dedicar a ti todo esse amor que sinto.
Desde os pequenos detalhes até o infinito.


Eu posso afirmar que te amo, dizer que não sei mais viver.
Que tudo de mais belo foi ser teu bem-querer...
Estou encantado e totalmente apaixonado.
É tanta emoção, que meu coração quase fica parado!



Tu és minha razão e também minha loucura.
Tu tomaste posse e é dona do meu coração.
Quero para mim, quero-te para sempre,
Quando estiver triste ou estiver contente.

14 de dezembro de 2010
Carlos Eduardo Bronzoni

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Ao seu lado

Quero teu beijo, quero teu abraço,
Quero te dar colo e tirar teu cansaço.
Quero apenas estar a teu lado,
E poder contigo, ouvir um fado.

12 de dezembro de 2010
Carlos Eduardo Bronzoni

Nem por isso...

O quanto as pessoas complicam o que deveria ser simples e direto, criam romances rebuscados para explicar um singelo sentimento, temem mais que ao próprio inferno quando assim não deveria ser.

Como se assustam com o amor, em amar e ser amado. É como se estivessem a beira de um precipício ou a frente de uma enorme cordilheira.

Querem um amor absoluto, imutável, mas irreal e fantasioso. Querem a miragem que somente a paixão e o desejo são capazes de criar.

Projetam nos outros seus sonhos e ideais ingênuos e impõem aquilo que só vive dentro de si mesmos.

O amor tem mil nuances, o amor tem mil tons e chega até nos como se miríades fosse.

Não porque não tenha uma coesão, significado e substância, mas que somos nós que não saberíamos compreende-lo em sua totalidade e plenitude.

O amor nem por isso é monolítico, monocromático, inodoro, incolor e insosso.

Carlos Eduardo Bronzoni
12 de dezembro de 2010

Permanência

Teus olhos magnetizam, prendem a minha alma.
Perco o improviso, fico sem jeito, perco a calma.
Não deixo um instante apenas, nem um só minuto,
De ver tua imagem a minha frente, sem ter salvo-conduto.

11 de dezembro de 2010
Carlos Eduardo Bronzoni

O que é ser feliz?

Para que se possa ser feliz a primeira coisa é querer.

A maioria de nós não tem a menor ideia do que seja ser feliz e por isso vive correndo atrás, quando apenas basta ficar disponível. 

Estamos sempre projetando a felicidade fora, como se alguém ou algo tivesse poder de nos fazer feliz independente de nossa vontade.

Não existe empenho, oração ou milagre de outra pessoa que faça isso por nós.

Não são poucas as pessoas que acham que tem o “direito” a felicidade e deste modo responsabilizam outrem por essa obrigação.

Entretanto, ser feliz é nosso dever e compete unicamente a nossa captação individual. Não há como transferir e nem adiar.

A felicidade é como uma pequena semente, basta ter as condições necessárias para brotar...

11 de dezembro de 2010
Carlos Eduardo Bronzoni

Não se afaste

Não devias os teus olhos,
Nem te afastes de mim.
Ainda que seja meus escolhos,
E se tornem uma prisão sem fim.

10 de dezembro de 2010
Carlos Eduardo Bronzoni

Permissão

Permite a mim que te ame,
Ainda que de ti nada tenha em troca.
Não me negues este direito,
Nem veja nisso nenhum defeito.

Deixa-me apenas te amar,
Como quem veio das estrelas.
Ainda que distante do lar,
Anseia por lá, vive-las.

Não veja nisto nenhum desatino,
Nem ao menos uma loucura.
Pois de ti estive sempre a procura,
Em meus anseios de menino.

10 de dezembro de 2010
Carlos Eduardo Bronzoni

Uma pessoa especial

O que torna uma pessoa especial em nossa vida, que sortilégio é esse? 

É como se descortinasse do nada e fosse encontradas afinidades jamais imaginadas, sentimentos nunca revelados e novas emoções que antes não foram sentidas.

Ainda que seja intenso e assustador como o encontro das águas do rio com o mar... Mesmo que venhamos usar sinônimos e adjetivos, por maiores que sejam as desculpas e explicações queiramos ter...

É o despertar de nossa alma, que − ao toque do olhar de quem amamos − faz a conexão definitiva com o mais belo e profundo que há em nós mesmos.

10 de dezembro de 2010
Carlos Eduardo Bronzoni

Seus Olhos

Seus olhos tão negros, tão belos, tão puros,
De vivo luzir,
Estrelas incertas, que as águas dormentes
Do mar vão ferir;

Seus olhos tão negros, tão belos, tão puros,
Têm meiga expressão,
Mais doce que a brisa, — mais doce que o nauta
De noite cantando, — mais doce que a frauta
Quebrando a solidão,

Seus olhos tão negros, tão belos, tão puros,
De vivo luzir,
São meigos infantes, gentis, engraçados
Brincando a sorrir.

São meigos infantes, brincando, saltando
Em jogo infantil,
Inquietos, travessos; — causando tormento,
Com beijos nos pagam a dor de um momento,
Com modo gentil.

Seus olhos tão negros, tão belos, tão puros,
Assim é que são;
Às vezes luzindo, serenos, tranqüilos,
Às vezes vulcão!

Às vezes, oh! sim, derramam tão fraco,
Tão frouxo brilhar,
Que a mim me parece que o ar lhes falece,
E os olhos tão meigos, que o pranto umedece
Me fazem chorar.

Assim lindo infante, que dorme tranqüilo,
Desperta a chorar;
E mudo e sisudo, cismando mil coisas,
Não pensa — a pensar.

Nas almas tão puras da virgem, do infante,
Às vezes do céu
Cai doce harmonia duma Harpa celeste,
Um vago desejo; e a mente se veste
De pranto co`um véu.

Quer sejam saudades, quer sejam desejos
Da pátria melhor;
Eu amo seus olhos que choram em causa
Um pranto sem dor.

Eu amo seus olhos tão negros, tão puros,
De vivo fulgor;
Seus olhos que exprimem tão doce harmonia,
Que falam de amores com tanta poesia,
Com tanto pudor.

Seus olhos tão negros, tão belos, tão puros,
Assim é que são;
Eu amo esses olhos que falam de amores
Com tanta paixão.

(Gonçalves Dias)

Só tu

És a soma do tudo e a total ausência do nada,
És a autodeterminação e a única escolha.
O amor que transcende e liberta da prisão,
És o início da vida e do livro a última folha.
És a amiga e confidente, mas também a namorada.

10 de dezembro de 2010
Carlos Eduardo Bronzoni

O mais feliz dos homens

Se o Universo conspirasse a meu favor, se a sorte me sorrisse...
Seria o mais feliz dos homens, teria encontrado pote de ouro no fim do arco-íris.

Ainda mais que teus olhos têm o brilho de mil estrelas, eternos sóis,
Tua alma a extensão do infinito e o próprio Deus está contido em ti.

Sei que perto de ti sou qual pirilampo, pequena partícula de um grão de areia.

No entanto, ao te amar consigo transcender e superar, consigo seguir viagem,
Sem que ao menos um único passo precise dar e nem mesmo ser miragem.

É em ti e tão-somente ti que este meu amor, ainda pequeno e sem te merecer,
Consegue encontrar vida, consegue ter sentido. Tu és meu Sol em pleno alvorecer.

Carlos Eduardo Bronzoni
8 de dezembro de 2010

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Seus beijos

Eu quero teus beijos, quero sua atenção.
Em troca pão de queijo e o meu coração.
Se algum dia puder, se até lá me quiser,
E se ainda poder a teu lado irei viver...

6 de dezembro de 2010
Carlos Eduardo Bronzoni

Reencontro

Só sei que o meu coração se encantou com o teu. É como se tivéssemos nos reencontrado depois de séculos sem ao menos ter noticia, ainda que distante, assim como as estrelas, a tivesse sempre por referência e modelo. É ao mesmo tempo minha Estrela do Norte e meu Cruzeiro do Sul.

Não importa quanto tempo passe, ainda que entre nós existam distâncias estelares, que o universo não conspire a nosso favor ou pelo menos ao meu... Sempre terei uma eterna admiração por ti. Sempre terás em mim um terno admirador, que aprendeu a te amar, apenas por ter ficado encantado com teus olhos...


Carlos Eduardo Bronzoni
6 de dezembro de 2010

Você...

Você sabe que te amo e que você encanta muito? Adoro esse sorriso, sou apaixonado pelo se jeito e, ver seus olhos brilhando, tem para mim o mesmo valor que os diamante.

Você até pode dizer que são meus olhos, mas ainda bem que os tenho para vê-la assim tão bonita, mas são com os olhos da alma que percebo muito mais além da aparência, que consigo perceber o quanto é iluminada e bela.

Carlos Eduardo Bronzoni
05 de dezembro de 2010.

Quanto tempo...

Nem sempre temos o tempo que queremos, mas sempre que possuímos o desperdiçamos.

Não conseguimos otimizar e nem equacionar as mínimas coisas em nossa vida e desta maneira, acabamos atropelando a nós mesmos.

O que poderia ter uma sequencia natural, acaba por se sobrepor um ao outro nos deixando com aquela sensação de angústia e de sofrimento.

Nem sempre o tempo é o que nos falta, mas aprender a utilizá-lo de uma maneira melhor e a nosso favor.

5 de dezembro de 2010
Carlos Eduardo Bronzoni

Espelhos

A estes olhos profundos e belos, em cujo interior guarda os maiores segredos.
São neles que refletem todos espelhos, que afastam todos meus medos.
Se há alguma ultima fronteira a se conquistar, esta há de ser a tua alma,
Que guarda apenas pra si como se reinventar e da agitação extrair toda calma;

Carlos Eduardo Bronzoni
4 de dezembro de 2010

Lembraças

Os anos seguem através de nós... Vão passando e deixando lembranças em nossa alma. Eles também nos apontam o horizonte, indicam o que encontraremos em nosso caminho.

Os anos continuam suas jornadas, uma após outra, ainda que resistamos e não aceitemos as mudanças...Eles não tem tempo a perder... Apenas caminham inexoravelmente.

4 de dezembro de 2010
Carlos Eduardo Bronzoni

Como separar os sentimentos?

Nem sempre percebemos que o amor tem raízes na razão e no bom senso. A maioria de nós supõe que ele é desvinculado da realidade, que é autônomo de nossa capacidade de escolha e decisão.

Não é por outro motivo que, partido desse pressuposto, se entra em estado de euforia a curto prazo, para em seguida cair na prostração, na tristeza, no desânimo e na descrença de si mesmo.

Não temos compartimentos isolados aonde de um lado vive o amor e no outro lado o juízo.

A Sabedoria é ter consciência que ambos não são partes distintas, mas a mesma coisa. 

A nossa mente que necessita separar para compreender (“conter em si”) o que está além da percepção dos nossos cinco sentidos.

Enquanto insistirmos em dissociar o amor da razão seremos presas fáceis dos engodos de nossas próprias ilusões.

4 de dezembro de 2010
Carlos Eduardo Bronzoni

A Presença

Ainda que sem nos darmos conta, Deus está sempre presente.
Em sua infinita Sabedoria não há um milímetro no Universo sem Ele.
Nem mesmo em nossos momentos de tristeza, solidão ou dor nos afastamos dEle.
Seja na alma dos heróis ou perdedores, nas pessoas santificadas ou pecadoras, a Divindade nunca se ausenta.
Podemos negar-Lhe a existência, ignorá-Lo complemente ou fingir que não estamos nem aí, ainda que seja um completo desconhecimento estamos imersos em Deus.
Da mais ínfima estrutura física aos Arcanjos Deus É.

Carlos Eduardo Bronzoni
4 de dezembro de 2010

Realidade

Tem uma hora que se desperta desse sono que se tem em vigília e então percebemos as coisas com os olhos da alma.

As ilusões, as promessas vazias, as atitudes incoerentes e ilusórios projetos de vida perdem a razão de ser. Não que isso signifique abandonar a vida e entrar para um mosteiro.

É que nos libertamos de certos valores que alguns instantes atrás nos agrilhoavam a um passado sem vida ou a um futuro sem perspectivas.

Ainda que decepcionados com a realidade, com o tempo iremos perceber nos detalhes a beleza da sutileza, que antes sequer nos dávamos conta; mas isso apenas depois de nos acostumarmos a nova luz, aos novos brilhos e a nova maneira de ver o mundo.

Carlos Eduardo Bronzoni
1º de dezembro de 2010

Energia

Quando estou triste basta lembrar de você, esse olhar firme que perscruta minha alma, desvenda segredos, devolve o ânimo me passando energia.

É apenas saber que existe, ainda que fora de meu alcance, que me acalma o coração, apazigua o espírito e me completa de alegria.

Exalta meus sentimentos, que os menestréis chamam de amor. É de sua alma que vem o calor que aquece a minha, são seus olhos meus faróis, seu sorriso meu refrigério e sua presença é suavemente permanente.

É como a suave brisa num dia de calor e a ventania das tempestades, se uma hora afaga e em outra provoca total admiração.

30 de novembro de 2010
Carlos eduardo Bronzoni

O momento mais adequado

Nem sempre nos damos conta do quanto zelamos por nossos problemas e dificuldades, que guardamos com todo carinho ao invés de substituí-los por soluções.

Tememos nos defrontar com dificuldades maiores se resolvermos as coisas mais comezinhas; desse modo entulhamos a alma de retalhos sem utilidade.

E, quando nos damos conta, estamos dentro de um verdadeiro labirinto e não vemos a saída.

Não deixe acumular as coisas de simples solução, são coisinhas que deixamos para guardar depois, são decisões que deixamos para amanhã e tantas outras coisas que ainda não avaliamos como o “momento certo” de resolver.

Só que não existem um momento certo, ainda que haja momentos mais adequados para se começar a solucionar.

O que as pessoas fazem é apenas adiar (postergar) a pensar nas soluções apenas quando esse momento existir. 

Só que o momento certo começa mesmo no instante exato que avaliamos sobre todas as possibilidades e probabilidades de resolver o que nos incomoda.

30 de novembro de 2010Carlos Eduardo Bronzoni

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