Tudo é energia e a própria ciência demonstra isso (E=mc2). A matéria é a expressão numa determinada faixa vibratória para nos favorecer a percepção, mas não deixa de ser uma “ilusão”.
Em última análise somos a expressão física do que pensamos, mesmo quando não nos damos conta disso.
A matéria é a energia mais rústica, enquanto a energia do Espírito é mais aprimorada, capaz de transitar na individualidade, discernir e de ter livre-arbítrio, mas entre as duas existem milhares de outras.
Quando lidamos com o egoísmo e a generosidade, por exemplo, lidamos com a mesmíssima energia, apenas direcionada em sentidos opostos. A diferença está na qualidade e intencionalidade de nossos pensamentos, que está além das justificativas que damos para nós mesmos.
Desta maneira o que propagamos como generosidade não é enquadrada no espectro da magnanimidade, muito pelo contrário. A generosidade não é exclusivista. É um circulo que deve açambarcar tudo e a todos, incluindo a nós.
Assim, somente seremos efetivamente beneficiados quando colocarmos em movimento essas energias, sem qualquer mácula de egoísmo. Por isso que os avanços nem sempre parecem permanentes e as conquistas são cíclicas.
A abundância em seu aspecto positivo não é restrita à sorte ou ao acaso, muito menos ao determinismo ou à vontade de Deus. Crer nisso é apenas uma bela desculpa para a incapacidade de lidar com crises e ter a visão apenas focada no problema ao invés de ter na solução.
A maioria está sempre um passo atrás do quinhão da felicidade que lhe cabe. Supõe-se detentor de um merecimento desmedido como se as conquistas não dependessem do esforço (não necessariamente físico),
Carlos Eduardo Bronzoni
10 de julho de 2007
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