O que compreendemos como amor pode parecer ilógico e fora dos padrões, mas não é bem assim. Podemos não ter consciência de quando adquirimos esses padrões, mas não os absorvemos por osmose e nem acontecem graças à obra do Divino Espírito Santo.
Basta uma sincera reflexão, despida de preconceitos e defesas psicológicas que iremos descobrir a razão de termos certos moldes como padrão de amor.
O aparente mistério decorre do fato de já estarem internalizados e, a partir de um determinado momento, reagir de forma automatizada e aparentemente ilógica. Só que são valores que em algum momento adquirimos como verdadeiros, apesar de toda gama de sofrimentos que em muitos casos nos impõe.
É cômodo responsabilizar um destino do qual não termos as rédeas, culpar o outro (não importa quem seja e onde esteja) e fugirmos de nós mesmos e do compromisso que temos de sermos felizes.
A Felicidade não é um direito natural (ao qual responsabilizamos os outros pra nos satisfazerem), mas um DEVER ou uma obrigação nossa conosco mesmo.
Carlos Eduardo Bronzoni
21 de junho de 2007
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