domingo, 17 de agosto de 2008

Apenas uma reflexão...

Na maior parte das vezes, o que vemos no "outro", é apenas a imagem de nós mesmos refletida nas armaduras que as pessoas usam para se protegerem das dores e sofrimentos. A experiência ensina usar artifícios para evitar se expor em demasia. Não se aprende com o erro, mas mimetizasse com o ambiente pra não ficar em evidência.

Não que sejamos uma presa ingênua, muito pelo contrário, somos como um predador ardiloso cuja ação ocorre mais por conveniência que necessidade. Esse é o lado desconhecido de nossa personalidade, ao qual Jung definiu como o lado oculto da lua, e sequer queremos expor a nós mesmos.

Assim, quando nos interessa, somos as vítimas; os coitadinhos que foram ludibriados na boa-fé numa tentativa de sair "bem na fita", ainda que com a fama de bobo. Só que podemos (pelo menos tentar) enganar as outras pessoas, menos a nossa própria consciência a qual somos inteiramente submissos.

E dessa maneira, querendo conquistar a felicidade através de artimanhas e artifícios, não a construímos em solo firme, mas sobre a areia e sem alicerce. Por isso, essa umas das razões que as pessoas não conseguem se aproximar de um bem-estar consistente, que o que podemos compreender como felicidade em nosso atual estágio de maturidade.

Não adianta querer uma felicidade focada unicamente em si mesmo ou num pequeno núcleo que egoisticamente nos cerca.


Carlos Eduardo Bronzoni
12 de agosto 2008.

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