segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

O amor que buscamos


O amor nem sempre é o que buscamos, porque a nossa visão espiritual está conturbada por nossos desejos. Nossas emoções turvam o que entendemos e como observamos.
E, quando nos damos conta, após saciarmos nossas carências, muitas vezes de maneira imediatista, é que vamos dando forma ao objeto de nosso amor.
O amor ideal está longe de nossa capacidade de compreensão, porque está na dimensão de Deus e a nossa humanidade é limitada as poucas dimensões de nossos sentidos.
Ainda que o tempo nos ajude aprimorar, mesmo assim nossas limitações são de tal ordem, que mal caminhamos poucos passos.
Na maior parte das vezes queremos sentir o amor a partir do outro, daquilo que percebemos espelhado, mesmo que seja uma imagem distorcida e naturalmente invertida.
Só que, somente iremos ter a real percepção do amor, quando nos lançamos à vida sem que nos percamos de nós mesmos.
Se não tivermos essa coragem de nos expor e saltar como aves em primeiro voo, sem que isso signifique perda de nossos elos, o amor que buscamos sempre estará distante e na retórica.
25 de janeiro de 2011
Carlos Eduardo Bronzoni

Coragem

O amor tem várias formas, até mesmo as doloridas.
O amor se fecha em copas ou são flores coloridas.
Em verdade depende mais de nós e do que nós queremos.
Se optamos ficar a sós ou também por ele nós sofremos.
O teu amor pode ser grande ou uma pedra insignificante.
Só depende se queres ser gigante e ter coragem de seguir adiante.

30 de janeiro de 2011
Carlos Eduardo Bronzoni

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Interregno


Aposentei o escritor,
A pena já não vibra.
Se foi com o amor;
Quem sabe em outra vida.
Carlos Eduardo Bronzoni
14 de janeiro de 2011

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Distante

Às vezes te sinto tão distante,
Como fosse um ponto no horizonte.
Em outras é uma presença constante,
Então, para mim sedento, és a fonte.

5 de janeiro de 2011
Carlos Eduardo Bronzoni

O amor faz bem

O amor é o sentimento com a maior mobilidade e plasticidade possíveis.

Se adapta as circunstancias, uma hora é o fraternal, de filho, de pai, de mãe como também é o sensual.

É tão flexível que até outros sentimentos são confundidos com ele, mas o amor tem qualidades únicas, as quais não se consegue copiar.

O amor faz bem, o amor liberta, o amor deixa feliz, o amor nos quer tão bem quanto queremos o bem do outro.

Nada que o orgulho, a vaidade e a inveja conseguem clonar.

Carlos Eduardo Bronzoni
3 de janeiro de 2011

Sonho

É um sonho sonhar contigo,
Muito mais é poder te ver.
São teus braços o meu abrigo.
São neles que quero me acolher.

3 de janeiro de 2011
Carlos Eduardo Bronzoni

Seu jeito

O teu olhar hipnotiza,
E teu sorriso me fascina,
Tua voz é doce brisa,
Neste jeito de menina.

1 de janeiro de 2011.
Carlos Eduardo Bronzoni

domingo, 2 de janeiro de 2011

Na dispensação

Mundo não muda porque amanhã será Ano Novo, nem as pessoas deixam de ser o que são, ainda que em datas festivas fiquem mais fraternas e amigas.

Quando puder olhe um pouco para si e numa rápida reflexão se avalie, sem autopiedade e nem sem superestimar.

Dispa-se das mágoas, mas também do orgulho.

Reflita sobre a diferença entre ser generoso e ser pródigo, como está agindo no tempo da dispensação, se realmente tem feito algo de Bom e não somente apenas por interesse.

Quantos têm um olhar apenas externo, se desculpam dizendo que esperam que a melhora comece a partir do outro e das circunstâncias, que em nenhum dos dois casos detém alguma ascendência?

Não se coloque como o último, com a desculpa da espera que todos melhorem antes.

Numa época em que os corações se desconectam tanto, que as pessoas optam pelo virtual e a única possibilidade de afeto é eletrônica, precisamos resgatar em nós a humanidade; nos identificar com o outro sem que seja apenas um código no computador.

Não permita que medo e as culpas lhe congele o espírito e trinque os seus bons sentimentos. 

Saia de seu nicho no qual se imagina protegido das intempéries e tenha coragem e diga, tanto para si como os outros:- Eu te amo!



Carlos Eduardo Bronzoni
31 de dezembro de 2010

Mágoa

Nem sempre nos damos conta que preferimos a mágoa que a nenhum sentimento. Quase sempre é o único vínculo que conseguimos manter é esse, que muitas vezes perdura mais que o amor.

Entretanto, devido as características de sua frequência vibratória, é uma energia que prejudica mais a pessoa que a sente e carrega, que a outra pessoa que lhe motivou.

O ato de amor neste caso é muito mais para nós mesmos do que em relação a quem nos provocou tal ressentimento.

28 de dezembro de 2010.
Carlos Eduardo Bronzoni

Porque devemos amar a quem nos fez mal?

A ausência do perdão não é necessariamente à outra pessoa, é muito mais em relação a nós mesmos, ainda mais porque raramente aprendemos com nossos próprios erros.

Ao odiarmos o outro estamos apenas extravasando uma parte infinitesimal do ódio que sentimos por nós mesmos, já que -- ao passarmos por determinada experiência – resistimos e não queremos aprender a lição.

O sentimento de ódio gera uma energia que rarissimamente ultrapassa os limites de nosso corpo físico, de tão densa e pesada que é.

Em função disso, cria uma crosta impermeável, dentro da qual nossos conflitos e descargas de mágoa vão afetando unicamente nosso corpo espiritual e finalmente nosso psiquismo e organismo.

São energias viciadas, que pela dificuldade de serem arejadas, causam sérios problemas aos portadores de tal sentimento.

Não sentir ódio, mais que um ato de amor pelo outro é muito mais um ato de amor por si mesmo, já que evita os enormes desequilíbrios se instalem e se desenvolvam em nós mesmos, atrapalhando a já tão difícil caminhada de aprendizado.

Por outro lado, aquele que se imbui de tal sentimento, acaba por se transformar num imã potentíssimo, que unicamente atrai situações ruins e recebe sobre si inclusive cargas que sequer lhe seriam devidas, por causa das afinidades com tais forças negativas.

A pessoa que alimenta ódio por aquele que lhe fez mal, gera tal ordem de atração e afinidade com aquele a quem detesta, que − sem que se dê conta − canaliza sobre si mesmo até o próprio o fluxo de retorno das ações negativas, que deveriam recair sobre seu algoz.

Por isso que tantos se abismam, sem entender a razão, pela qual as pessoas que prejudicam a tantos, dão a impressão que passam incólumes, apesar de suas ações más.

Dentro desta perspectiva avalie se realmente vale a pena sentir ódio. 

26 de dezembro de 2010
Carlos Eduardo Bronzoni

O que é importante

Muitas vezes damos um peso desnecessário a situações que nem sempre mereceriam serem lembradas. 

É verdade que tudo tem um aprendizado de experiência, mas uma coisa ter a memória das coisas ocorridas, como referência e outra é transforma-las em fardos, mesmo que essa lembrança seja de coisas boas.

Independente da qualidade das coisas que fizemos, no momento que encerramos uma a vivência, passa a ser uma coisa exclusivamente do passado, pode ser uma noite insone ou um belo jantar a luz de vela.

O nosso grande obstáculo é que sempre estamos querendo trazer o passado a reboque, queremos sempre guardar pequenas lembrancinhas, seja um papel de bala, um pedaço de papel sujo de bolo, qualquer coisa que nos remeta aquele momento e acabamos escravos do que já se foi.

Da mesma maneira ficamos remoendo mágoas e ressentimentos. Seja aquela palavra dita na hora errada, o atraso, o encontro desmarcado ou adiado.

Sempre estamos a cata de algo que nos prenda e nunca usamos a nossa experiência cotidiana para nos libertar, para sermos felizes

Fazemos de nossa memória a nossa masmorra, dos momentos que já vivemos a uma corrente de ferro, transformamos em aguilhão o medo de ousar, de aprender uma nova e diferente experiência.

Não importa o quanto caminhamos, não importa quantas trilhas entramos, quantos obstáculos superamos. 

A cada dia e a cada momento estaremos sempre aprimorando mais nossas qualidades e, o que antes não merecia atenção, hoje percebemos de outra forma, nossos sentidos ficam mais aguçados e ficamos mais atentos. 

Os místicos chamam de iluminação, os psicólogos de "estar centrados", os religiosos de "um encontro pessoal com Deus" ou simplesmente podemos considerar isso mais um passo para a maturidade


Carlos Eduardo Bronzoni
13 de novembro de 2001.

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