Nem sempre aprendemos a amar quem nos ama. Porque nem sempre nem o que o outro nos oferece é o que necessitamos e sentimos falta.Os mecanismos sutis da alma têm filtros dos quais nem sempre somos conscientes para percebarmos essas escolhas. E por mais que "aceitamos" alguém que nos ame ainda assim não nos preenche, não dá viço e nem cria liga. É no fundo um grande sentimento de amizade com algumas concessões. O que precisamos descobrir é o que nos mobiliza as nossas forças mais intimas e, capaz de nos fazer caminhar milhares de quilômetros apenas por um momento fugaz, nos deixa tão intensamente plenos que com outra pessoa poderíamos viver uma vida toda juntos e ainda assim não seria uma fugaz fagulha na escuridão da noite.
Carlos Eduardo Bronzoni
(19/01/2007)
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