domingo, 31 de agosto de 2008

Nada é por acaso


Ainda que não aceitemos, há conexões, entre nosso estado emocional e modo de interagir com as pessoas, com o que acontece em nossa vida.

A vida nunca é isolada e nem sem vínculos, por mais que não venhamos a nos dar conta disso.

As pessoas e circunstâncias não passam por nós sem uma justificativa e nem sem uma razão de ser.

Os fios invisíveis, que nos entrelaçam uns aos outros, são construídos e mantidos em cima de laços comuns, quase sempre unidos por forças emocionais.

Sempre nos é dado o livre-arbítrio da escolha, mas estamos sempre relegando isso a segundo plano, sempre somos alertados por nossa intuição (que não deixa de ser a Voz de Deus em nossas vida) e não lhe damos a devida atenção ou somos surdos à ela.

A medida que se busca o silêncio íntimo, que se começa a agir e não apenas a reagir, se percebe uma melhora na qualidade de pensamentos, que atua sobre as emoções e consequentemente nas ações sobre no mundo real.

Carlos Eduardo Bronzoni
31 de agosto de 2008

sábado, 30 de agosto de 2008

Pra sempre

Segredo de minh'alma,
Amor eterno e sem fim,
Sua presença me acalma,
Quero você pra mim...

Não passo um dia sequer,
Sem ao menos sonhar,
Pra sempre poder te amar,
E ter você como minha mulher...

Carlos Eduardo Bronzoni
30 de agosto de 2008.

Vitima de mim


Complicamos porque queremos satisfazer nossas carências e aí começamos a dar um jeito, não ver certas coisas como são, misturar as estações e criar fantasias.

Nos escondemos atrás de uma máscara para satisfazer desejos e instintos.

Então o que era simples se complica... Só que aí nos negamos a ver a responsabilidade que temos e fica fácil culpar o destino ou as circunstâncias.

O nosso emocional cria ilusões, deturpa as nossas percepções e depois ficamos arranjando desculpas, porque o nosso bom senso se negou a ver as coisas como são.

Há situações que realmente não dependem de nós, mas isso não corresponde a maior parte das causas dos problemas que nos envolvemos.

Nos negamos a ver, ouvir e perceber como evitar que as coisas tomem o rumo que tomam, depois fica fácil sair por aí espalhando o quanto somos a vítima e não o algoz de nós mesmos.

Como se isso fosse resolver alguma coisa...

Carlos Eduardo Bronzoni
30 de Agosto de 2008

Sempre e Mais


Sempre e Mais
Minha alma sorri por ti,
Se há algum brilho em mim ele é teu.
Se acalento um sonho tu és minha esperança,
As forças que ainda tenho é tu quem guarda.
E se há algum Céu tu és a embaixadora na Terra.
E, se ainda assim não cres em meu amor, não importa.
É somente a ti a quem amo e sempre mais...

Carlos Eduardo Bronzoni
30 de agosto de 2008

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Ser Feliz

Por mais que pareça complicado, por mais que digam que é impossivel. A felicidade não é difícil de encontrar e nem de se manter.

A origem de todos nossos males como também de nossos bens está em nossa alma.

Somente quando primeiramente assumirmos o dever por nossa vida e a obrigação de ser feliz é que daremos os primeiros passos nessa direção.

Ninguém é feliz se deposita essa responsabilidade em situações externas ou nas mãos de outras pessoas.
Basta despir-se dos medos, porque só assim vai descobrir que a Luz nasce dentro de você!


Carlos Eduardo Bronzoni
29 de agosto de 2008

Limites


Quantas vezes nos sentimos sem energia como se nossas forças estivessem sempre no limite. Há momentos que sentimos sem vigor, como se fosse sugado e sendo retirado à fórceps.

Ainda que uma impressão, a verdade é que permitimos por não estarmos vigilantes.

Nos deixamos levar por pensamentos de desânimo e nos toleramos a ouvir comentários e fofocas sobre assuntos e pessoas que não nos dizem respeito.Ainda que pareçam inocentes, permitir-se (nem que seja apenas) ouvir opiniões destrutivas é equivalente a aceitar que o vizinho jogue o lixo do quintal dele em nosso jardim.

Não aceite ser envolvido por tônicas de pensamentos baixas, rejeite veementemente, ainda que tenha que apelar para suas crenças religiosas.

Busque se orientar pelas estrelas, ainda que caminhe por um lamaçal. Faça planos possíveis e se dedique a concretizá-los.Tenha sempre em mente que Deus está presente em tudo e isso nos inclui.

Carlos Eduardo Bronzoni
28 de agosto de 2008

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Sentimentos

A força tem impulso primeiro nas raízes do desejo.
E é a ignição e a força motriz de qualquer realização, mas apesar de toda potência se expira em pouco tempo, como uma fagulha.


Por isso é essencial que a vontade seja presente, sem o "já foi" e nem o "vir a ser".



O que sentimos são valores que absorvemos através de aprendizagem.
O intelecto processa e depois automatiza na emoção.


O desejo é o impulso inicial,
a vontade dá a intensidade,
o amor que dá a qualidade
e a razão a direção.


Carlos Eduardo Bronzoni
18 de janeiro de 2008

Perguntas


Por onde caminhas que não a encontro,
Em que horizonte se perde que não a vejo,
Em quem pensas que de mim sequer se lembra,
E nem ao menos recebo um beijo?

Carlos Eduardo Bronzoni
20 de maio 2008 - 01:27

Pequenos versos


Te amo tanto,
Que não cabe em mim,
É meu sorriso e também meu pranto,
Pra mim é tudo, é um amor sem fim.
(16.02.2008)


Eu quero esse sorriso,
Esse abraço terno,
Quero tuas mãos,
Pra poder passear.
Quero sua presença fisica,
E poder ter tudo contigo,
Quero ser seu arrimo,
E brigar contigo quando precisar!
(09.04.2008)


Amor de minha vida,
Minha amada adorada,
Minha flor, minha margarida.
Quem sabe um dia,
me diga que é minha Marga?

Carlos Eduardo
23 de abril 2008.

Mudar

Os outros a gente não muda, o mundo é feito de "outros".
Eu aprendi que se mudarmos a nós mesmos já é uma revolução.

E nem falo de querer deixar de ser uma pessoa pra pretensiosamente querer ser um anjo, mas enfrentar nossos fantasmas de frente e assim perder o medo e nos conhecermos mais...

Carlos Eduardo Bronzoni
5 de janeiro de 2008

O Eu e o Eu dos Outros


Cada experiência por si só é uma grande vitória, independente do quanto de lágrimas e sorrisos tem em sua receita.

Em tudo há o meio termo e, se obtivemos um bom resultado, foi porque nos esforçamos e também abrimos mãos de alguma coisa em prol do que almejamos.

Em verdade não importa sequer se conquistamos o pódium que, por mais gratificante que seja, o que realmente interessa e permanece é o quanto de dedicação e aprendizagem conseguimos amealhar.

Ainda que em nossa percepção fiquemos em último lugar, sem que seja isso um consolo, estaremos a milhas de distância de quem sequer saiu do ponto de partida, seja lá o motivo que for.

O nosso equívoco é sempre nos compararmos a outras pessoas e isso nunca nos oferece uma visão correta de nós mesmos, queremos dar o mesmo valor a universos distintos que são o nosso Eu e o Eu que há nos outros.


Carlos Eduardo Bronzoni
17 de julho de 2008

Potencial Divino


O que somos senão um reflexo de Deus, um espelho do próximo e uma extensão da Natureza?

Em cada um de nós tem todo potencial divino, ainda que menor que a semente de mostrada, que uma vez desperto terá o poder de mudar o Universo.

É verdade que a maioria nem se dá conta ou direciona esse potencial para coisas mesquinhas e insignificantes.

Pensa nisso na próxima vez que for dirigir a palavra a alguém ou tomar uma atitude.

Lembre-se que Deus está em você e que isso não é uma elucubração.

Mobilize sua Determinação, Força e Vontade e verá todo cosmos se moverá na direção que indicar.

Carlos Eduardo Bronzoni
21 de julho de 2008

Homem e Mulher


Toda mulher fica vendo defeitos onde não tem.

Se preocupando com detalhes que os olhos masculinos nunca irão sequer notar.

Por outro lado, não existe nada mais feminino que celulite, nada mais humano e divino que ser único e não estar "igual"...

Nenhum homem normal busca numa mulher uma escultura grega pra admirar, ainda que não queira uma "Maria" sabe que o brilho e encanto da lua jamais vão tirar as marcas que carrega pela vivência e sabedoria de milênios.

O que faz a alma de um homem e de uma mulher se fundirem não está na eletricidade estática da pele e na forma, mas, na força e energia que brota pelos poros como a força de um vulcão, como os ventos intrépidos que saem dos olhos, como a luz solar que habita o coração.

Carlos Eduardo Bronzoni
23 de julho de 2008

Nós

A questão não é os "outros", a questão está em nós.
É verdade que ninguém está centrado o tempo todo, mas um pouco de harmonização vez por outra ajuda principalmente em situações cruciais de nossas vidas ou para avaliarmos as quantas andam.

Só que nos deixamos levar pela doce irresponsabilidade da carência, da baixa auto-estima, não queremos ver a realidade que se apresenta e o que se "esconde" atrás dessas verdades particulares que as pessoas trazem consigo.

Tem horas que a nossa realidade parece muito dura e queremos os devaneios dos sonhos, mas quando acordamos é que nos damos conta do quanto nos custa correr atrás do tempo perdido.

Carlos Eduardo Bronzoni
26 de julho de 2008

Oportunizar


Algumas pessoas já nascem vitoriosas, outras precisam lutar muito para realizar suas conquistas e muitas se sentem eternas fracassadas, ainda que tenham todas as condições para o sucesso.

Não há nenhuma vitória sem esforço, mas há aquelas pessoas que fazem de tudo pra justificarem o quanto são infelizes.

Se fazem de vitimas e coitadinhas, mas carregam escondidas a vaidade, a inveja e o orgulho que lhes corroem por dentro e paralisam a alma.

Pense nas oportunidades que já teve e não aproveitou, mas não pense com remorso e sim como lição.

Aproveite a experiência e saia dessa acomodação inercial, de quem vê a vida passando e não faz nada pra acompanhar, só porque assim atrai a atenção passageira de quem está a Caminho.

A diferença não está nas oportunidades que se tem ou teve, nem mesmo ser oportunista (no sentindo negativo da palavra), mas em "oportunizar", ou seja, criar as condições para a vida aconteça.

Carlos Eduardo Bronzoni
27 de julho de 2008.

Contradições

O que dói é essa espera indefinida,
É essa ausência desmedida,
É esse estar tão além.
O que alegra é a certeza esperada,
De finalmente se cumprir numa vida,
Os sonhos que acalentamos de tão aquém...

Carlos Eduardo Bronzoni
31 de maio de 2008

Deusa

Amor da minha vida,
minha deusa nórdica,
Minha Valquíria...
Minha Ceres, minha Afrodite,
Venus e Diana...
Todas as Deusas não chegam a teus pés,
Nem sequer têm tua dignidade...
Nenhuma delas é capaz de ser a tua síntese,
porque és o resumo de todas elas.

Carlos Eduardo
18 de fevereiro 2008

Ser Sol


Nem sempre somos alvos de boas palavras e bons pensamentos. Nem sempre as pessoas nos vêem como gostaríamos e esperamos. Somos vistos através de lentes turvas da personalidade eivada de invídia e despeito.

Nem sempre conseguimos ser nós mesmos, porque nos protegemos atrás de máscaras que acabam se incorporando a nossa maneira de ser e a nossa personalidade.

Só que o tempo faz essa máscara pesar tanto, que nos assustamos ao nos defrontarmos com a nossa própria imagem, quando ela cai.

O melhor que podemos fazer é ter consciência, frente às formalidades sociais e seus freios, que Deus habita em nós – mesmo que o anjo decaído de nosso egoísmo, vaidade e inveja tenha a petulância de querer fazer-Lhe sombra.

Lembre-se a que a Lua é um satélite e o Sol uma Estrela.
Seja você o Sol !


Carlos Eduardo Bronzoni

1 de janeiro de 2008

Três perguntas


Nenhuma vitória é valorizada sem luta e nenhuma batalha é ganha se não for bem planejada e executada.


Apenas precisamos responder de forma positiva e categórica a três respostas:

1) O que eu quero;
2) O que eu quero eu mereço e;
3) O que eu quero e mereço é Bom.


Nem sempre sabemos o que queremos; de outras não nos sentimos merecedores e por vezes nem sempre vai nos trazer a efetiva felicidade.
Nem sempre os obstáculos são tão grandes assim. Na maioria das vezes somos enganados por nossos sentidos que, obliterados, nos iludem e nos fazem ver problemas onde apenas têm soluções.Quando não rejeitamos a solução, só aceitamos como decisão uma única saída, que quase sempre nos remete ao mesmo problema, apenas com uma roupagem diferente.Não permitimos que o Deus de nosso coração e compreensão atue efetivamente em nossas vidas e depois reclamamos que nossas rogativas não são ouvidas.


Carlos Eduardo Bronzoni

4 de janeiro de 2008.

Razão e Emoção


Não usar excessivamente nem a razão e nem a emoção.
Em qualquer atividade de nossas vidas é essencial a medida certa.
Mesmo que em certos momentos radicalizar seja a medida certa.
Apenas a razão congela a emoção e nos trancafia a alma.
O exagero de emoção queima o bom-senso e o equilíbrio.
Nada em excesso é saudável, nem mesmo ser o tempo todo ponderado e equilibrado...


Carlos Eduardo Bronzoni
20 de janeiro de 2008.

Consciência


A vida se apresenta como reflexo de nosso intimo. Há os que apenas vêem nela ótica dos problemas, mesmo quando estão cercados de bem-aventuranças;

Outras pessoas são do tipo que tiram água de pedra, essas focam a solução.O que nos cabe é apenas saber escolher em qual dos grupos desejamos participar.

No primeiro, que é a maioria nunca seremos questionados, estaremos sempre falando a língua da maioria, voltados única e exclusivamente para o nosso próprio umbigo.

No segundo somos instados a refletir, ter consciência e a ver a vida de um ponto de vista coletivo. Mais do que consciência pessoal e abstrata, ter consciência de cidadania (que equivale a política) por reconhecemos que o bem-estar e a felicidade não se podem vivenciar de maneira egocêntrica e egoísta.

Carlos Eduardo Bronzoni
21 de janeiro de 2008

terça-feira, 26 de agosto de 2008

A medida do amor

Se o amor que te amo
Pudesse ser medido,
Teria sem engano,
O tamanho do infinito!


Carlos Eduardo Bronzoni
26 de agosto de 2008

Somente...


Não sei quanto tempo passou,
Mas é como se fosse hoje o primeiro dia que a encontrei,
A minha emoção ainda é a mesma,
Somente o amor que aumentou...


Carlos Eduardo Bronzoni
31 de dezembro de 2007

Todo meu amor

Quero afirmar que te amo com o mais infinito amor.
Denso, colorido, cheio de movimentos e energia.
Quero reafirmar todos os dias tudo que sinto,
A cada segundo, a cada ínfimo instante e fugaz momento.


Que é um amor maior que é maior que o universo,
E que posso passar meus dias escrevendo versos,
Que nunca conseguirei expressar todo meu sentimento!

Carlos Eduardo Bronzoni
5 de janeiro de 2008.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

O Caminho

Eu sempre digo que a paixão é sempre do mesmo jeito, mas o amor tem mil maneiras de ser. A paixão é possessiva e egoísta. O amor é capaz de se superar. O problema que a maioria acha que só está amando quando sente um estado diferente e alterado da alma e emoções com reflexos no corpo. O que não se percebe é que paixão se esvai e o que sobra é muito pouco. O amor é tranqüilo porque é permanente, muda e se altere, mas em essência não.

A paixão é um fogo-fátuo que mais assusta do que se admira. Não que a adrenalina não seja uma coisa boa, que o tesão não seja instigante. Só que apenas isso apenas sacia, mas não satisfaz... A plenitude que só o amor pode oferecer se diferencia porque se recria o tempo todo. Não que não tenha tesão e desejo, mas não deixa aquela sensação enjoativa de prato repetido.

O amor pode não nascer do nada absoluto, mas só a paixão pode acabar em... A paixão é a semente primacial do amor, que se não for devidamente cuidada não vinga. Se confunde semente com a árvore, mas nem mesmo o broto é, por mais seja em potencial.

É nisso o grande equivoco, não permitir que crie raízes, que espalhe a copa, que dê frutos e ofereça sombra. É por isso que a maioria se ressente de algo mais profundo, mas se não permite se criar raízes?... A ansiedade quer coisas prontas pra consumo e satisfação imediata. Em tudo tem seu tempo, assim como na natureza onde os ciclos se repetem, devemos estar atentos ao nosso ciclo pessoal no qual estamos vivendo.

Se nosso momento é primavera ou estamos mais pra inverno, se estamos num período propício como num dia ensolarado ou nossas emoções parecem estar num dia de tempestade turvando a razão. Se através de nossa alma fazemos contato com o divino, não devemos nos esquecer que nossas emoções e nosso físico são filhos da Terra. É dela que nos alimentamos, é dela de quem sofremos a maior influência e nisso inclui as pessoas de nosso convívio.

Por isso é imprescindível ter consciência que o nosso território interage com os das outras pessoas e com o ambiente a nossa volta. Não há outra maneira de ser feliz e fazer as conquistas que tanto almejamos se não buscarmos seguir o caminho do meio.

Carlos Eduardo Bronzoni
06 de abril de 2007

Por mais que...

Cada um de nós guarda em si a consciência do átomo e a perspectiva do arcanjo. Só que antes de desejar ser anjo, melhor é ser amigo, ser alguém com quem possa compartilhar dos pequenos segredos aos grandes sonhos. Alguém com quem não se tenha medo de aconchegar e nem fuja a primeira aproximação.

O que nos cabe é concluir a nossa rota na evolução humana, com todas as contradições e incoerências inerentes a ser humano. Sentir medo, mas ter esperança. Saber o que é a tristeza, mas também o que é alegria. Conhecer a solidão, mas se gratificar ao encontrar o grande amor.

Evoluir na Senda Humana não é ruim, por mais que nos doa os pés nessa caminhada. Por mais que nossos braços reclamem do fardo que carregamos. Por mais que tenhamos a vista turva e não possamos vislumbrar o que nos vem à frente. Por mais que nossos gritos sejam sugados pelo vácuo. Por mais que nossos ouvidos só escutem um permanente silêncio.

A única certeza, a fé absoluta, é que, se perseveramos, só assim poderemos sair do casulo em que nos encontramos e descobrirmos que sempre tivemos asas de anjo, mas que apenas não nos damos conta antes.

Carlos Eduardo Bronzoni
30 de abril de 2007

sábado, 23 de agosto de 2008

Diferenças


Nem sempre discordar é ter uma opinião diferente, mas apenas uma estratégia pra manter acessa a chama do diálogo e o interesse ativo.

Muitas vezes, ao concordar, o silêncio reina; e pior do qualquer discordância é essa sensação, que a falta de diálogo deixa, quando se chega a conclusão.

Os casais que concordam em em tudo perdem a surpresa do inesperado, sabem com antecedência a reação do outro e, ainda que sempre seja uma reação "boa", cai no lugar comum e na rotina.

É por isso que casais que têm opiniões diferentes se atraem tanto. Ninguém gosta de espelho!

Carlos Eduardo Bronzoni
23 de agosto de 2008

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Amor distante...

Ah, que saudades que eu tenho,
Do amor de minha vida,
Que essa distância infinita
Teima em separar...

Somente esse amor,
Que é de uma força desmedida,
Que nos funde com seu calor,
Que nos faz aproximar....

Carlos Eduardo Bronzoni
14/06/2008 - 7h58

Apenas seu

Eu já fui apaixonado,
Houve noites que nem dormi,
Passei dias encantados,
E meses que nem sequer vivi.

Hoje uma força maior,
Sai de meu coração,
E me deixa muito melhor
É meu amor, apenas seu,
que descobri!

Carlos Eduardo Bronzoni
9 de agosto de 2008

A mulher que amo...

A mulher que amo, eu espero.
Não que surja do espelho,
Nem que seja um centelho,
Mas que eu ame,
respeite e venero!

Carlos Eduardo Bronzoni
10/08/2008

Ser Feliz

Os acontecimentos em nossa vida não ocorrem a revelia de nossa vontade. por mais que queiramos acreditar nisso;

Cada momento é o reflexo de uma situação anterior e se espelha numa próxima.

A solidão pela qual passa a alma decorre de uma escolha, que uma vez acatada, se automatiza no inconsciente. É uma opção e não uma imposição.

Não é culpa do destino e nem responsabilidade de Deus, mas é uma decisão pessoal.

Na maior parte das vezes fazemos de nossas idealizações um ponto no horizonte. E como ponto é algo indefinido e a linha do horizonte uma miragem, perdemos um tempo enorme encontrar esse "Eldorado" de nossos desejos fantasiosos.

Assim nos justificamos das frustrações nas quais nós mesmos nos embrenhamos e nos sujeitamos a ser o "coitadinho" que não consegue ser feliz, a vítima do destino ou estamos passando por uma "prova de Deus".

A felicidade NÃO é um direito, porque se assim encarar, vai sempre esperar das outras pessoas a cota de felicidade que lhe cabe conquistar. A felicidade deve ser vista como DEVER, porque somente desse modo é que vai assumir a responsabilidade por si mesmo, crescer, amadurecer e ser efetivamente feliz.

A felicidade que se busca de maneira geral é sempre fragmentada e dependente. Depende de outra pessoa, depende das circunstancias, de nos acharmos bonitos, do tempo, etc.

Por mais que se tenha uma crença em uma força transcendente, agimos de maneira oposta. Nossas escolhas quase sempre são pela satisfação imediatista de nossas necessidades básicas, de nossos instintos e sentidos.

Esquecemos que somos mais além e que a vida tem a dinâmica de uma nuvem. O questionamento não deve ser atrelado às circunstancias externas, mas a nós e o que nós, enquanto almas, queremos.

Carlos Eduardo Bronzoni
20 de agosto de 2008.

Colhemos o que plantamos...

Semeamos, com nossas palavras, o campo arado de nosso inconsciente, mais à frente iremos colher de acordo com o que a nossa vontade trabalhou, ainda que não nos dermos conta disso.

Depois não "sabemos" porque as coisas acontecem em nossa vida, seja pra o bem, ou seja, para o mal.

Os pensamentos e palavras estão para nossos resultados assim como as sementes e o adubo para o agricultor.

Carlos Eduardo Bronzoni
22 de agosto de 2008.

Eu te amo...

Você sabe do quanto te amo, que nada tem de fantasia e nem mesmo ilusão

Que ao dizer essas três palavras, as raízes estão na alma e os frutos no coração.

Que não te olho com olhos de abutre carniceiro e que a vejo muito além das aparências...

Eu sei que você sabe muito bem disso... Que espera de alguém é não fique cego, apesar de todo seu brilho.Alguém que cuide muito bem da menina e trate melhor ainda a mulher.

Que seja forte, mas não rígido como rocha.
Que muito mais do que cantar de galo, saiba cantar os cantos das cotovias.

O amor que espera encontrar não é difícil e nem mesmo raro, b
asta perder o medo de querer amá-lo!

Carlos Eduardo Bronzoni
20 de Agosto de 2008

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Uma Reflexão masculina sobre o Dia da Mulher

É verdade que a condição feminina no mundo ainda é degradante, mas falando de parte de nossa realidade “ocidental”, onde as mulheres cada vez alcançam cargos de decisão, o que percebo é a ausência de um modelo feminino de gestão.

De maneira geral as mulheres mimetizam o modelo masculino e se comportam como “homens de saia”.

No campo pessoal são quem perpetuam o modelo machista de relacionamento, já que de um modo geral são quem passam boa parte da vida educando os homens, como mães, irmãs, filhas, professoras, namoradas, esposas ou amantes.

Reproduzem o modelo de dominação masculino, das quais tiram proveito, apenas reclamando quando esse mesmo modelo lhes é desfavorável.

É cômodo, exaltar as falhas do homem e as qualidades da mulher, se eximindo de responsabilidade.

No entanto os gênero masculino ou feminino não são imunes das influências que exercem um sobre outro.

O que observo é que, hoje, na ânsia de se igualar, as mulheres - de maneira geral - se nivelam por baixo naquilo que supõem ser o ideal do modelo masculino de pensar e agir.

Supõem porque, da mesma maneira que (por mais explicações e sensibilidade) o homem jamais vai compreender o significado de ser mulher e nem do que seja maternidade, a mulher, por mais racionalize, seja objetiva e embruteça será incapaz de penetrar na “lógica masculina”.

Apesar das justas reclamações femininas, a realidade mostra que se existe quem pode mudar essa situação para melhor é a mulher, mas que infelizmente prefere se amoldar ao padrão masculino e repetir os mesmos erros que tanto reclamam nos homens.

Carlos Eduardo Bronzoni
7 de março de 2008

UNIVERSO ÚNICO

Se procura a pessoa certa observe onde deposita seus olhos. Se deseja muito encontrá-la, seleciona o que ouve, fique atenta aos sinais, sinta a brisa tocando-lhe a face, o sol aquecer sua alma e tenha consciência para onde seus pés a conduzem.

Não abrace causas perdidas e nem segure o destino nas mãos mais que o necessário. Aprenda a se desfazer das pequenas coisas para poder abraçar as verdadeiras, saboreie a vida como quem encontrasse um oásis.

Nunca deixe de ser o que é, nunca queira que o outro seja da sua maneira... Em cada um de nós habita um Universo único que mais do que dominação e posse precisa de compreensão, amor, dedicação, respeito e admiração.

Carlos Eduardo Bronzoni
10 de dezembro de 2007

UM AMIGO

Os amigos são assim mesmos. Estão sempre por perto, mesmo que uma vez ou outra - feito gaivota - alcem vôo em direção ao horizonte. Os amigos nos acompanham sempre, pois nunca estão longe de nossos corações. E, por mais que voe para longe da praia, um amigo é como vento no qual se plana, o sol que ilumina, o alvorecer que nos indica a hora da partida e o entardecer que nos mostra o momento de retorno.

Um amigo nos trás chuva, nos trás vento. A amizade não é um sentimento modorrento, que nos faz curvar ou se curva como a campina quando a ventania passa. Um amigo contribui para o nosso crescimento, por isso incomoda, atiça, mas quando nos sente acuados acolhe, dá colo, nos faz cafuné. Um amigo não precisa ouvir um pedido de ajuda, basta saber que precisamos e fará tudo ao seu alcance para ajudar.

A amizade é antes de tudo reciprocidade, sem que com isso signifique esperar qualquer tipo de retorno. Um amigo não tem outros interesses. Um amigo, não importa a distância, o tempo, está sempre presente. Um amigo não é só quem notamos a presença, mas o qual também se sinta a ausência. Um amigo quando não pode estar presente, torna-se presente, telefona, ou escreve uma carta (nos tempos atuais manda e-mail) ou um postal que seja.

Um amigo não prescinde de convites formais, mas cuida para não ser inconveniente e nem faz uma visita, vai sem avisar. A amizade nunca é um incômodo, sabe o limite de ser prestativa e de pedir ajuda. A amizade tem “de comum acordo”, mas também tem o saber ceder e que muitas vezes muda os planos em cima da hora, só para atender de quem se gosta. A amizade não é sem rosto, mas tem gestos e atitudes anônimos.

Amigo não é um título só para as pessoas de "fora". Também temos os amigos que Deus coloca mais perto de nós, para que possamos aprender muito mais com eles do que com quem elegemos durante a vida. Em nossa jornada temos muitos amigos complicados, outros que sempre nos dão a mão na hora em que mais precisamos. Temos amigos que abandonam a estrada mais cedo, saem de nossas vidas, seja pela porta da frente ou... de outra maneira.

Eventualmente alguns nos decepcionam e até deixam de fazer parte de nosso círculo de amizades, mas lá no fundo temos a certeza que nos ensinaram alguma coisa. Os amigos, com toda certeza, não são perfeitos e mesmo seguindo a frase que “amigos não têm defeitos” é sempre bom ficar atento, afinal, como amigo, não pode ficar cego ou surdo.
(“- Eu vos chamo amigos” - João: 15:15)


Carlos Eduardo Bronzoni

Olhando para a direção correta

Apesar de ser um lugar comum e redundante, somos o resultado de todas as nossas experiências, que muitas vezes esquecemos disso olhando a vida apenas de uma maneira pontual.

Esquecemos a nossa trajetória e ao nos decepcionarmos agarramos a ultima experiência como se ela fosse a tábua da salvação real.

Não treinamos para “soluções” e, quando aparecem os problemas, nos sentimos despreparados e nos acomodamos em nossos papéis como se a vida fosse estática e a realidade imutável.

Só que não é assim... Da mesma maneira que novas oportunidades surgem no horizonte a nossa frente às antigas desaparecem no horizonte atrás de nós.

Ficamos tão apegamos aos problemas ou só aceitamos a solução que atenda única e exclusivamente a nossa satisfação egoísta, que normalmente a longo prazo acabamos perdendo, ainda que não venhamos a nos dar conta.

O passado é uma experiência cristalizada e o futuro um eterno vir a ser e, a maioria de nós, não aproveita o eterno presente e o usa como alavanca para se impulsionar a frente e pra mais alto.

Fica estagnada emocionalmente e a vida passa sem aproveito perdendo um tempo precioso tentando inutilmente reviver o passado que se foi.

Para não se surpreender (tanto) negativamente, é essencial treinar “solução”, mesmo que seja para circunstâncias que não nos digam respeito ou não esteja em nossa alçada resolver.

É se imaginar no lugar do administrador público (por exemplo) e propor-se a “resolver” o que vê incorreto, seja um buraco na rua, um cano vazando água, a ausência de uma passarela, por exemplo.

Não que vá resolver, mas além de treinar a mente para “solução”, no campo subjetivo estará qualificando positivamente esse mar de emoções dentro qual vivemos.

A maior parte de nós, por ter as emoções obliteradas e atenção voltada somente para o próprio umbigo, só consegue ver problemas e incompetência alheia.

Por ser incapaz de reconhecer o próprio esforço pessoal é incapaz de valorizar o esforço alheio. Confunde vaidade com auto-estima.

vê no amor, que move as relações humanas, de um ponto de vista totalmente equivocado, sem uma sincera generosidade (que por sinal deve incluir a todos, inclusive a nós mesmos) e lida com esse sentimento como fosse escambo.

Não é o fato de uma pessoa ter uma formação acadêmica, vivência, cargos elevados e nem mesmo vasto conhecimento filosófico ou religioso que a habilita a pensar.

as pessoas não conseguem associar como as próprias atitudes e palavras tem conseqüências do que acontecem com ela.

Não é por outra razão que os sábios ouvem mais do que falam e ainda assim pensam muito mais pra falar.

Não que toda pessoa quieta seja sábia, mas os sábios transmitem uma sensação de conforto e tranqüilidade.

E por estarem voltados para “solução” quase sempre imantam quem se aproxima que, mesmo sem se dar conta, sente as soluções surgirem efusivamente.

O sábio não é aquele que detém muita informação, mas quem que consegue fazer bom uso das que tem.

Durante muitos séculos não tínhamos tantas informações como hoje. Por décadas o que se lê em livros de auto-ajuda e se ouve nessas igrejas de ocasião, se mantinha guardada como segredos de sociedades secretas. Só que isso se popularizou de tal forma que caiu no lugar-comum e no descrédito.

Hoje tem até a síndrome de excesso de informação e nem por isso as pessoas são felizes. Não conseguem vincular as informações que detém a um projeto de serem felizes.

Apesar de não ter uma regra para ser feliz, mas tem uma postura e consequentemente vem da maneira de pensar adequada e esta está diretamente ligada à consciência do “dever” cumprido.

Carlos Eduardo Bronzoni
17 de fevereiro de 2008

Mensagem de início de ano


Não te apegue as decepções, mas ao aprendizado que elas deram a ti,

Não te apegue as desilusões, mas ao fato delas terem clareado teus olhos,

Não te apegue aos dissabores, mas ao valor que aprendeu dar às pequenas e boas coisas da vida!


Carlos Eduardo Bronzoni
01 de janeiro de 2008.

Rezingar

A vida é feita de desafios. Não há um só dia que não se tenha obstáculos a se superar...

As dificuldades são inerentes a viver, mesmo em planos mais elevados existem problemas a espera de soluções.

O próprio Jesus afirma “Meu Pai trabalha até agora e eu trabalho também” (Jo 5:17), dentro dessa perspectivas podemos concluir que nem mesmo para Deus as coisas estão concluídas e perfeitas.

Nós somos muito apegados às aparências e formas. Basta uma perda financeira para nos abalar, quando é afetiva a coisa complica mais ainda... Se um ente querido segue a nossa frente o mundo parece ter fim, mas a verdade que a Vida é eterna.

Estamos em constante labuta de aprendizado... Viemos de outras experiências e estamos nos preparando para as próximas.

O que nos cabe é aprender bem o presente e assim amealharmos boas experiências para tirarmos proveito mais adiante.

As pessoas perdem um tempo enorme em reclamações, reclamam do sol, da chuva, do vento, do mar, do chefe ou do subalterno.

Só que apenas criticar não resolve, as pessoas presas ao hábito de rezingar nunca estão aptas às soluções, já que nunca se colocam em movimento neste sentido.

Nem tudo tem a solução que queremos, mas em tudo temos a solução que precisamos, mesmo quando aparentemente injustas. Até porque cobramos a justiça que nos seja conveniente e nem sempre fomos tão justos quanto exigimos dos outros.

A verdade que nos demoramos tanto tempo no Vale das Reclamações que quando desejamos galgar ao topo do Monte das Soluções essa empreitada é árdua e demorada.

Quando estiver à frente a um problema que lhe pareça grandiloqüente, não se assuste com tanto estardalhaço e nem se permita ver apenas uma solução exclusiva, já quem nem sempre a nossa é a única ou a melhor...

Tenha a paciência e a atenção de ver e ouvir os sinais, dessa maneira, poderá descobrir trilhas que substituem as estradas que se encontram interditadas a nossa frente.

Carlos Eduardo Bronzoni
27 de dezembro de 2007

O que esperamos?

Não há quem não espere alguma coisa, muitas vezes apenas ficamos esperando e é nisso em que falhamos.

As nossas realizações estão sempre dependentes de ações e aprovações alheias.
Necessitamos de reconhecimento como sedentos e esfomeados.


Na maior parte das vezes, apenas por tola vaidade, deixamos de contribuir para o bem apenas porque não afagam nosso ego.

O nosso desprendimento é superficial, o nosso amor é condicional e nossa humildade conveniente.

Nos indignamos com as injustiças a nossa volta, mas ficamos somente nisso.

A nossa visão é apenas periférica, nos furtamos a enfrentar os problemas de frente e nunca focamos a solução.

Damos esmolas por desencargo de consciência e nada além disso.

Quando nos predispomos a um trabalho voluntário nunca encontramos o ideal.
Não temos paciência com os outros e reclamamos que não temos atenção.


Queremos viver um amor “maior do mundo”, mas somos como vasos trincados incapazes de guardá-lo.

Nossos ideais são excludentes, a nossa fé é cética, a esperança é circunscrita e nosso amor “incondicional” está eivado de orgulho e vaidade.

Queremos transcender, mas chafurdamos na lama.Mal saímos do oleiro e nos achamos um trabalho de arte.

Não conseguimos viver bem a nossa humanidade, mas habitar entre os arcanjos é o que queremos.

Carlos Eduardo Bronzoni
27 de dezembro de 2007

O que esperamos do amor?

Quando amamos alguém temos nossas expectativas, esperamos reciprocidade, companheirismo e solidariedade...

Nem sempre isso acontece e nos sentimos sem a nossa metade, quase sempre “fizemos” a nossa parte e não recebemos nada em troca.

O amor que sentimos fica sem uma das pernas, sem um dos braços, perdemos parte da visão e da audição; e a nossa voz se perde no vácuo.

Nossos dias tornam-se noites intermináveis e quase sempre fazemos a substituição desse amor pela dedicação ao trabalho, aos filhos ou a algum “ideal” de vida.

Por mais que isso seja um lenitivo ainda assim falta-nos o ar.
Quase sempre fingimos que não é conosco, que vai passar, que estamos cumprindo um destino ou que a vida é assim mesmo.

Só que isso tranca nossas emoções, criam nódulos emocionais e nossas energias não circulam como deveriam.

Nos enchemos de remédios, espalhamos nossas dores aos quatro cantos, fazemos transferência pro alimento, bebida ou sexo.

Depois buscamos o amparo nas religiões que na maioria das vezes não têm respostas aos nossos problemas tão específicos.

Na verdade não focamos a solução e insistimos em varrer os problemas para baixo do tapete.
E como antes de tudo não amamos a nós mesmos, ficamos sempre a espera das migalhas de amor que, por ventura quem passe ao largo, se desfaça.


O amor é a luz do candeeiro que beneficia primeiro sempre aquele que o carrega. Se o amor que temos não nos inclui o que esperamos do amor?

Carlos Eduardo Bronzoni
1 de dezembro de 2007

Só aprendemos com o tempo

A nossa cultura não valoriza a vida como um bem. Não aprendemos a usufruir a vida no bom sentido, apenas a consumir.

No que se refere à morte é bem pior, já que não aprendemos a lidar com perdas e simplesmente ignoramos, como só acontecesse com os outros,como se fosse parte de um videogame ou pela maneira glamurosa dos filmes.

A verdade, não aceita pelas religiões tradicionais e ciência oficial, é que a vida (pelo simples fato de ser “vida”) é eterna e continua...

Ficamos presos à aparência e forma como isso fosse a verdade única e definitiva. Há até uma assertiva (Lavoisier) que diz “na natureza nada se cria e nada se destrói; tudo se transforma”, mas não aplicamos isso para nós.

Há poucas décadas, Albert Einstein, disse que tudo é energia, mas apenas valorizamos a casca. Ficamos presos apenas às sensações dos cinco sentidos e dificilmente percebemos algo mais adiante.


A morte (prefiro o termo passagem) não é um fim em si mesmo, ainda que seja isso que nos imponham como crença.

A consciência (que em ultima análise somos nós) se mantém ativa e integra. O que desaparece é a roupagem que usamos que nos auxilia a relacionarmos uns com os outros.

Podemos compará-la a um escafandro que se tornar desnecessário ao emergirmos das profundezas do oceano ou mesmo a com a troca de roupas rotas por novas.
Devemos fazer todas as homenagens cabíveis a quem seguiu a frente de nós, erguer-lhes uma estátua e se possível honrá-lo sempre.


Só não é razoável eternizar-se num culto com dor e sofrimento. Melhor é fazer uma festa com alegria, levar um brinde e celebrar todos os momentos bons que se passou junto, porque a verdade é que mais cedo ou mais tarde estaremos todos fazendo a mesma viagem.

A única questão que se coloca é que, cada um de nós segue um destino diferente, dependendo da qualidade de como vivenciamos as nossas experiências nesta vida.

Não que exista um céu ou inferno fantasioso, mas nem sempre as qualidades das vibrações, que amealhamos em nossa jornada, pra nossa alma, estão em consonância com as de outras.
Só que isso só aprendemos com o tempo e não por que um velho amigo nos alerta sobre isso ou aquilo.


Carlos Eduardo Bronzoni
27 de novembro de 2007

Asas do anjo

Não há dia no qual não tenhamos soluções à espera de problemas, por mais que não nos tenhamos consciência disso.

Em alguns momentos, quando eventos acontecem simultaneamente, achamos que o Universo conspira contra e não a favor.

Só que as experiências têm sempre o sentido de nos beneficiar, mesmo quando não nos damos conta disso.

A questão está na maneira de como superamos obstáculos e não no obstáculo em si.

Da mesma forma que as pessoas sempre serão o que são e o que nos cabe é apenas avaliar se nos agrada e queremos pra nós conviver com o jeito delas.

Afinal, as circunstâncias e pessoas em nossas vidas são atraídas pelas qualidades de emoções e pensamentos que cultivamos.

Permanecer parada significa ficar pra trás... O processo de crescimento é natural e permanente.

É um erro se negar em ascender seja espiritualmente ou materialmente. Aliás, só angariamos verdadeiros bens se conseguimos equilíbrio nessas duas áreas.

Ambas são as asas do anjo que escondemos em nós e ao qual negamos a liberdade.


Carlos Eduardo Bronzoni
29 de novembro de 2007

Desiderátum

Que o amor pouse em sua alma, que a esperança desfaça o nevoeiro, que a paciência seja sua companheira de jornada e a sabedoria sua conselheira.Que descubra as respostas que tanto anseia dentro de si mesmo e que seus pés caminhem firmes enquanto suas mãos constroem seu futuro.Que seus ouvidos sejam mais ativos que a boca e que dela sempre saia uma palavra de reconforto, de perdão e reconciliação, principalmente com você.Que seu toque seja suave e, mesmo que tenha olhos míopes, veja de maneira clara o que se passa ao seu redor.Que aprenda que a generosidade é um circulo no qual deve estar incluído e evite a todo custo se tornar pródigo ou mesquinho.

Que observando outras pessoas reconheça que não são tão diferentes assim, pois, se vemos defeitos e qualidades, são porque eles também são nossos e descobrir que defeitos são as qualidades apenas direcionados no sentido errado.Que guarde as boas lembranças e as ruins sirvam de experiências para ter consciência do que é melhor.Que as lágrimas, mesmo sendo de sofrimento (o que ninguém é isento) sejam por uma causa nobre, que possam servir de um novo “batismo” e lhe ajude a navegar pela vida.

Que possa dizer profunda e intensamente “eu te amo”, mesmo que nem sempre escute, que seja a diferença positiva sem se importar a distancia geográfica, a diferença de opiniões e até mesmo de idade. Da boca de uma criança saem palavras de sabedoria e dos idosos as da experiência.Que não se apegue ao passado e nem idealize um futuro de maneira ingênua, viva bem o presente, mas sem se restringir a apenas a ele.

Que possa, enfim, aprender que a felicidade está no caminho e não na chegada e que as coisas simples, mais singelas, têm muito mais valor do que imaginamos.E acima de tudo seja você mesmo, nunca tenha “um peso e duas medidas”, que as verdades, por mais verdadeiras que sejam, ainda assim temos que saber como dizê-las, mas nunca minta ou engane, mesmo que pra isso tenha que “omitir” afetuosamente, mas faça sempre tudo isso com recheio e cobertura de amor.

Carlos Eduardo Bronzoni
28 de setembro de 2007

Segredos Inomináveis

Nem sempre os olhos querem ver,
O que se esconde por de trás,
Há sempre um coração a descobrir.
E o Universo se conhecer.

Se os cinco sentidos falam mais alto,
O sexto não sequer vai encontrar
A trilha sutil e verdadeira,
Que apenas aos Sábios vai se mostrar.

Existem coisas mais importantes,
Do que a matéria dominar,
Está no campo do espírito,
Só onde é possível o amor se conjugar.


Carlos Eduardo Bronzoni
30 de setembro de 2007

O Senhor Tempo

Nem sempre nos damos conta como o tempo é a própria solução. A queremos rápida e, muitas vezes, sem o estofo necessário para que se sustente e se mantenha.

Quase sempre não é a que queremos porque sequer nós achamos merecedores, mas sempre é da maneira que precisamos aprender.

Quando há situações recorrentes o nosso compromisso é descobrir a razão de não ter aprendido. Não resolve é ficar paralisado em reclamações sem sentido ou continuar vivenciando as mesmas coisas numa repetição infinita.

As grandes mudanças só ocorrem a partir de uma grande indignação intima, um estado que poderíamos chamar de rebeldia positiva.

Essa situação incômoda é precedida de uma profunda reflexão, que em casos patológicos pode descambar em depressão ou numa revolta disléxica.

Não há como evitar, adiantar ou mesmo querer ter pleno domínio sobre esses ciclos temporais. São resultantes do somatório de experiências que alimentamos e estão enraizadas em nosso inconsciente, em última análise em nossa alma.

São os nossos sucessos, nossos medos, nossas alegrias e nossas angústias, que ao emergirem parecem não ter lógica e nem ordem cronológica, aparentando um emaranhado, que nos aparece em sonhos confusos e sem nexo ou surgem como emoções confusas e contraditórias.

E se não tivermos atentos a essas emoções afloradas, sofreremos butim das circunstâncias que, mesmo quando inexoráveis, são possíveis de administrarmos.

São circunstancias cíclicas, que nem sempre nos damos conta, que vamos reconhecendo à medida que vão se repetindo, mas que - ao primeiro movimento em direção à correção de rumo indispensável - é resolvida ou minimizada.


Carlos Eduardo Bronzoni
7 de agosto de 2007

Energia da Abundância

Tudo é energia e a própria ciência demonstra isso (E=mc2). A matéria é a expressão numa determinada faixa vibratória para nos favorecer a percepção, mas não deixa de ser uma “ilusão”.

Em última análise somos a expressão física do que pensamos, mesmo quando não nos damos conta disso.

A matéria é a energia mais rústica, enquanto a energia do Espírito é mais aprimorada, capaz de transitar na individualidade, discernir e de ter livre-arbítrio, mas entre as duas existem milhares de outras.

Quando lidamos com o egoísmo e a generosidade, por exemplo, lidamos com a mesmíssima energia, apenas direcionada em sentidos opostos. A diferença está na qualidade e intencionalidade de nossos pensamentos, que está além das justificativas que damos para nós mesmos.

Desta maneira o que propagamos como generosidade não é enquadrada no espectro da magnanimidade, muito pelo contrário. A generosidade não é exclusivista. É um circulo que deve açambarcar tudo e a todos, incluindo a nós.

Assim, somente seremos efetivamente beneficiados quando colocarmos em movimento essas energias, sem qualquer mácula de egoísmo. Por isso que os avanços nem sempre parecem permanentes e as conquistas são cíclicas.

A abundância em seu aspecto positivo não é restrita à sorte ou ao acaso, muito menos ao determinismo ou à vontade de Deus. Crer nisso é apenas uma bela desculpa para a incapacidade de lidar com crises e ter a visão apenas focada no problema ao invés de ter na solução.

A maioria está sempre um passo atrás do quinhão da felicidade que lhe cabe. Supõe-se detentor de um merecimento desmedido como se as conquistas não dependessem do esforço (não necessariamente físico),


Carlos Eduardo Bronzoni
10 de julho de 2007

O interesse interesseiro

Não é incomum que se queira mais do que oferece. Estamos sempre achando que estão nos explorando, que estão abusando de nossa boa-vontade e boa-fé. Só que nem sempre é assim...

A verdade é que todos somos interesseiros, estamos sempre fazendo as coisas na expectativa da retribuição. Até mesmo a “caridade” é uma tentativa de troca com o Criador.

Se fazemos uma oblação ou algum sacrifício é apenas em favor de um interesse mesquinho, um reconhecimento público fugaz.

Não temos a têmpera da bondade, mas a máscara (ou persona) do “bonzinho”. Nos escondemos atrás de nós mesmos para não mostrar o que somos.

As justificativas são as mais diversas, mas isso é apenas uma desculpa conveniente pra não assumimos que estamos sempre a espreita, sempre querendo tirar o máximo de vantagens.

Olha-se mais e chama muito mais a atenção sobre o cisco em olhos alheios do que ver a trave que dificulta a própria visão.

Enquanto a dor não nos atinge profundidade da alma a nossa comoção é superficial como o vento que toca a pele.

Viramos os olhos à dor que anda ao lado e reclamamos da insensibilidade das pessoas.

Nas relações sociais não cobramos das autoridades as obrigações que lhe competem e sofremos com o descaso e a violência. Aceitamos esse jogo por sempre podermos tirar alguma vantagem que nos beneficie.

Apenas somos porta-bandeiras de nossos diletantismos e sucumbimos ao peso da vaidade e orgulho.

Ter interesse não é mal em si mesmo, a questão é como lidamos com ele. Se de uma forma generosa ou egoísta.

De uma maneira geral agimos com interesse egoísta, depois quando o que se recebe não é o esperado, gritamos ao mundo o quanto fomos enganados e somos vítimas.

Carlos Eduardo Bronzoni0

9 de julho de 2007

O Nosso Dever e Obrigação

O que compreendemos como amor pode parecer ilógico e fora dos padrões, mas não é bem assim. Podemos não ter consciência de quando adquirimos esses padrões, mas não os absorvemos por osmose e nem acontecem graças à obra do Divino Espírito Santo.

Basta uma sincera reflexão, despida de preconceitos e defesas psicológicas que iremos descobrir a razão de termos certos moldes como padrão de amor.

O aparente mistério decorre do fato de já estarem internalizados e, a partir de um determinado momento, reagir de forma automatizada e aparentemente ilógica. Só que são valores que em algum momento adquirimos como verdadeiros, apesar de toda gama de sofrimentos que em muitos casos nos impõe.

É cômodo responsabilizar um destino do qual não termos as rédeas, culpar o outro (não importa quem seja e onde esteja) e fugirmos de nós mesmos e do compromisso que temos de sermos felizes.

A Felicidade não é um direito natural (ao qual responsabilizamos os outros pra nos satisfazerem), mas um DEVER ou uma obrigação nossa conosco mesmo.

Carlos Eduardo Bronzoni
21 de junho de 2007

O Real Significado

Quando uma pessoa insiste em errar, a própria vida se encarrega de reequilibrar os danos causados e assim o vagalhão de atitudes e pensamentos equivocados retorna de forma nem sempre esperada como se fosse um maremoto.

Há lições que as pessoas resistem a aprender e depois dizem desconhecer a razão de tanto sofrimento culpando o destino, Deus ou qualquer outra coisa, sem se darem conta da própria responsabilidade. Não há diferença para qualquer pessoa. Por isso, quando notamos que algo se repete sistematicamente em nossas vidas a pergunta sempre deve ser: “-O que Deus está querendo nos ensinar e não aprendi?”


O fato é que nem sempre estamos conscientes para sequer perceber essas circunstancias que se repetem incomodamente em nossas vidas. Não existe como querer conhecer uma verdade superior sem conhecer a pequena verdade que somos nós mesmos, com nossos vícios e medos. O “mal” é sempre sutil e sedutor. A imagem que fazem dele é distorcida e feia, mas não é a correta.

O “bem” nem sempre é indolor, acho que nunca é. Não uma dor física como muitos imaginam, mas a “dor” que o crescimento e a tomada de consciência provoca. É a saída do “paraíso” inconsciente para que possa retornar com plena convicção e certeza. É antes de tudo ter consciência (e não apenas conhecimento) de qual é o nosso “dever”. Não o dever tacanho de compromissos sociais e pessoais, mas o dever de ser e fazer feliz. E não há como saber disso sem amadurecer de uma forma positiva. Só assim se poderá conceber o seu real significado.

Carlos Eduardo Bronzoni
30 de junho de 2007

FAMÍLIA

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