domingo, 20 de fevereiro de 2011

O amor

O amor só é amor quando é de verdade, quando supera barreiras, dá calo nas mãos e nos pés, nos deixa roucos de tanto gritar, nos acalma depois de estarmos irritados... O amor equivale ao carvão, só se transforma em diamante após passar pelo buril das pressões das vicissitudes e o intenso calor das provas.

Carlos Eduardo Bronzoni
20 de fevereiro de 2011.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

A Vontade versus o desejo


A primeira coisa que precisamos aprender é discernir a diferença entre o que é um simples desejo do que é a vontade.
Nem sempre nos damos conta dessa sutil, mas profunda diferença.
A grosso modo podemos dizer que o desejo equivale em satisfazer um pequeno prazer, por exemplo, comer uma maça, que uma vez satisfeito sai de nosso foco.
A vontade, por outro lado, é algo mais encorpado, mas substancioso e menos passageiro, se tivesse que usar o mesmo exemplo das maças, poderíamos dizer que a vontade é a pessoa que quer possuir uma fazenda de maças...
Outra analogia se pode fazer com a luz, o desejo equivale a essa luz que temos em nossas casas e a vontade é o raio laser... Ambas são formadas de fótons, mas a luz comum é dispersa e o laser tem foco e objetivo.
Entre os orientais há boa definição: “o desejo é uma vareta de bambu, a vontade são 99 varetas de bambus”.
Para que nossa vontade se consubstancie / substancie, entretanto, é essencial termos algumas coisas claras em nossa mente, que são essas três:
O que eu quero?
Isso que eu quero eu mereço?
E se isso que quero e mereço é bom?
Podem ser perguntas absurdamente simples, mas a vida é simples. Nós que complicamos.
A enorme maioria de nós não sabe o que quer, daqueles que tem alguma ideia do que querem (diferente de desejar), poucos são os que se sentem merecedores e desses, raros os que não tem pensamentos egoístas, o que anula as outras questões.
Ainda que não tenha raízes e suas as conquistas se desvaneçam com facilidade, observamos que muitas pessoas com índole má tem muito mais demonstração de sucesso que as pessoas “boas”.
Qual a razão disto?
É a postura íntima em relação ao que almeja e seus resultados.
A pessoa “boazinha” sempre transfere o dever para mãos alheias, ainda mais se for “Deus”, tudo coloca na mão de Deus, no famoso “se Deus quiser”, se “Deus achar que sou merecedor”ou se “Deus achar que é bom”.
Age como alguém sem vontade (própria) e tanto faz se é satisfeita ou não em suas intenções.
A pessoa de má índole foca seus objetivos como se fora um tigre a espreita de sua caça e não importa se, para alcançar seus objetivos, tenha que matar.
Por outro lado, receber uma dádiva não é apenas uma questão de mérito, mas também da Graça, coisa que a maioria de nós sequer sabe o que é.
Não nos damos conta que o conceito de “Bom” é tão absoluto que nada consegue satisfazer.
As pessoas equivocadamente abusam da condicional “SE” e, como nada satisfaz essa condição, jamais terá seus objetivos realizados.

Uma boa sugestão para reflexão é Lucas, cap. XVIII

“A candeia do corpo são os olhos; de sorte que, se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo terá luz” Mat. 6:22

Carlos Eduardo
           12 de fevereiro de 2011.

FAMÍLIA

FAMÍLIA

Seguidores

Pesquisar este blog