quarta-feira, 15 de junho de 2011

Que pelo menos sejam novos

Nem sempre nos damos conta como superdimensionamos nossos pequenos percalços. Por mais que nos pareçam enormes tragédias pessoais...
Não que os problemas pelos quais passamos sejam irrelevantes ou sem importância, mas o que nos cabe e aprender com eles e superá-los.
Eu sempre digo que o Mal (que alguns chamam de diabo) não quer o nosso mal, não nos quer sofrendo e martirizados.
Normalmente, a maior responsabilidade das causas de nossas dores somos nós mesmos.
Se não for nesta foi em outra vida; com raríssimas exceções não somos corresponsáveis pelos sofrimentos pelos quais passamos;
O mal (seja o nome que se dê) quer mesmo nos paralisar a nossa alma; nos fazer marcar passo ou caminhar em círculos, nada além disso.
Não há quem realmente sofra e não busque auxílio ou uma maneira de sair desta situação.
Quem sofre do físico busca médico, que sofre da alma busca Deus, mas não é isso que as falanges do mal querem...
Essas personalidades desviadas necessitam se alimentar de nossas energias viciadas em pensamentos tristes e recorrentes, como verdadeiros vampiros astrais...
E o que nos cabe é apenas sair dessa tônica, se nos encontramos nela, para que fechemos a porta, pela qual sugam nossas energias e se esvaem as nossas simpatias.
É importante repeitarmos os momentos de dor pelos quais passamos, mas não devemos por isso, permitir que isto seja como areia movediça que, a cada movimento nosso, nos afunda cada vez mais...
Entendo seus sofrimentos, sei que cada um de nós tem seu momento e ele se prolonga enquanto não amadurecemos e observamos a beleza da vida;
Não é porque nos frustramos na vida que vamos deixar de continuar vivendo, isto seria equivalente a nunca mais se alimentar, apenas porque a hora avança e ainda não almoçamos.
Cada um de nós tem seu “momentum”, cada um de nós está num determinado quilometro da estrada da vida, mas não autoriza que as dores que passaram nos prendam num passado que já se foi.
Pelo menos aprender, para que pelo menos não repita os mesmos erros. Porque se tiver que errar, que eles sejam novos pelo menos.
Carlos Eduardo Bronzoni
14 de junho de 2011

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