sexta-feira, 3 de junho de 2011

A Internet Deixa As Pessoas Burras?


Não acredito no poder de um meio de informação em deixar alguém burro, a “burrice” é não conseguir aprender com as experiências vividas; e isso não tem nada a ver com acessar a internet, Tv, ouvir rádio, ler jornal, revista ou um livro.
Se acessar a informação tornasse alguém “burro” o que seria dos bibliotecários e museólogos?
O que existe é um caldo cultura enfatizando a superficialidade e o individualismo exacerbado. Só que isso nada tem a ver com meios de comunicação.
Há uma política direcionada para isso... A política do aceitar sem questionar.
Só que (ainda talvez não se tenha dado conta) isso tem mais haver com as religiões e suas práticas de políticas de poder e hegemonia que outra coisa.
As Igrejas ocidentais sempre buscaram empurrar o ser humano para dentro do saco da ignorância, para que se tornem manipuláveis e sugestionais, sem questionamento.
Os poderes temporais também seguem essa lógica, não é apenas algo que tenha ocorrido nos Estados fascistas, nazistas e comunistas de antanho.
Se tais governos chegaram a um “estado da arte” nessa submissão consentida, hoje esse tipo de comportamento se espalha...
Não é facilidade e rapidez a informação (ainda que errada) que torna alguém “burro”, mas a incapacitação de saber o que fazer com ela.
Esse aprendizado, pelo menos seu inicio, deveria ser iniciado em casa e ter continuidade na Escola, só que não é assim que acontece e muitíssimo menos é algo recente, que podemos responsabilizar a Internet, a TV e etc.
Começa que os pais não são preparados para isso, não interessa ao status quo e a Escola é dirigida exatamente por aqueles que tiram proveito da ignorância da grande maioria, que se torna apenas massa de manobra e inocentes úteis.
Esse processo já se repete há séculos...
O fato de culparem a internet apenas tem o objetivo de distrair e tirar a atenção dos verdadeiros responsáveis.
Não foi à toa que entregaram à cruz o mestre Jesus. Não interessava (já naquele tempo) aos donos do poder que, entre outros ensinamentos libertários, ele ensinasse este: “conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”.
Ele não falava de uma “verdade” transcendente e incapaz de ser percebida, tanto pelas pessoas daquela época como a de hoje, mas verdade que nos cabe conhecer, que somos nós mesmos.
Carlos Eduardo Bronzoni30 de maio de 2011

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