A vida de um livro não está na importância de quem o escreveu, mas na
maneira como toca quem o lê.
Nem sempre nos damos conta que, ainda que possamos discordar de todo seu
conteúdo, por mais que seja cansativo folhear suas páginas, do quanto ele é
importante para cada um de nós.
Os livros se atualizam com o tempo, hoje são eletrônicos, mas já foram de
papiros, de peles de animais, escritos nas paredes de grutas, templos e
palácios; outras vezes os encontramos em pedaços de argila ou em pedras com
os mais diversos sinais com seus significados desconhecidos.
Um vaso ou uma estátua também é um livro, um belo quadro também... As
roupas que usamos, utensílios domésticos, até mesmo aqueles feitos de pedra,
são por si um livro a ser compreendido na posteridade.
O uso do papel é algo relativamente novo para a humanidade, mais novo ainda
o uso da prensa para reproduzi-lo em profusão. Então o que dizer da tecnologia
de informática?
No entanto, nem sempre nos damos conta que existe um
singelo mas precioso livro, do qual não nos damos conta e
sequer percebemos sua existência, que é o livro da alma,
aonde estão escritos tudo pelo qual passamos e tudo pelo
qual ainda passaremos...
E cuja maneira de ler é observando cada gesto e o brilho dos olhos, que somos
incapazes de esconder ou mentir.
Carlos Eduardo Bronzoni
25 de maio de 2011
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