sexta-feira, 3 de junho de 2011

O “outro” que há em nós...

O “outro” sempre é incógnita, seja lá qual for à relação que temos com ele.
As pessoas, de maneira geral, estão mais preocupadas com a satisfação dos cinco sentidos e nada muito além disso, até mesmo qualquer intercessão a favor de alguém denota algum interesse subjetivo.
É muito difícil, em nosso atual momento, existir alguém tão abnegado a ponto de fazer algo sem interesse.
O interesse faz parte das relações humanas e não tem como ser de outra maneira...
O que nos acabe avaliar, é como nos enquadramos nas mais diversas relações em que nos envolvemos, o “outro” sempre será o que ele é, o que nos cabe é avaliar é que vantagem temos nisto.
Supor que a nossa dedicação e esforço possa alterar a rota que cada um traçou para si mesmo é um ledo engano.
 São raríssimas as pessoas com as quais nos relacionamos, que tem essa capacidade de mudança e adaptação.
Nem mesmo nós nos tornamos acessíveis ao “outro”, se nem quer somos acessíveis ao “outro” que há em nós...
Fora isso é querer demonstrar uma ingenuidade que não temos...
Carlos Eduardo Bronzoni
26 de maio de 2011

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