sexta-feira, 3 de junho de 2011

Para que a tempestade não nos alcance


Não há como fazer dicotomia entre o espírito e a matéria, um é outro apenas em estado de consciência diferenciado.
Se a alma sente o corpo fala.
Nós somos a causa e a consequência de nossas próprias emoções, somos o nascer, meio-dia e o poente; o zênite e o nadir, somos os quatro pontos cardeais, tudo ao mesmo tempo e no mesmo instante.
É apenas a nossa mente, ainda incapaz de açambarcar a plenitude, sem condição de transcender além dos cinco sentidos e das três dimensões, que separa e cria a imaginaria linha do tempo; mas somos como um rio que corre no universo, sem leito e sem margem.
O que nos afeta a alma se reflete em nossas emoções e deságua em nosso corpo. Não há outra maneira... O reverso também é real.
O que me magoa silenciosamente também atua sobre quem compartilha o campo magnético da Terra, não importa a distância geográfica e o desconhecimento da existência e presença; estamos todos interconectados por invisíveis fios naquilo que podemos chamar de destino coletivo.
Nenhuma melhora existira em nível pessoal se isto for reflexo do bem de todos.
Nos enganamos e iludimos quando queremos nos encerrar em nosso nicho, como se isto bastasse para que a tempestade não nos alcance.
E da mesma forma que uma disfunção em um de nossos órgãos afeta o bom funcionamento dos demais, assim também acontece entre as pessoas, se conheçam ou não, se odeiem ou se amem...
Carlos Eduardo Bronzoni
27 de maio de 2011

Nenhum comentário:

Postar um comentário

FAMÍLIA

FAMÍLIA

Seguidores

Pesquisar este blog