terça-feira, 22 de março de 2011

O que nos compete?

O que nos leva a amar alguém são nossas carências, o que faz esse amor se eternizar é a nossa capacidade de transcender essas carências e nos superarmos.
O amor em seu princípio só vê a si mesmo, seja pela necessidade de ouvir “eu te amo” como saciar os desejos e instintos.
É um diamante bruto, que só o tempo e o convívio irão burilar.
Não há como saber o que é o amor sem antes vivenciá-lo com suas consequências...
O nosso amor é o amor-humano e não pó amor-divino, assim muitos de nós acaba por fazer confusão e misturar ambos, como se fossem a mesma coisa, ainda que um seja a extensão do outro.
Podemos fazer o mapa de voo, mas nem assim não somos capazes de prever como a viagem transcorrerá, porque não temos poder sobre o tempo.
É o tempo e com o tempo que iremos avaliar melhor o trajeto e a necessidade de fazer as devidas correções de rota. Não há como ser de outra maneira.
É o imponderável e inesperado em nossas vidas...
Podemos ensejar uma boa viagem, mas não temos como ter a certeza.
O que nos cabe é termos a consciência que fizemos a nossa parte, que cumprimos o dever nos compete e que a maior parte das pessoas sequer tem uma mínima ideia que tem.

Carlos Eduardo Bronzoni
6 de março de 2011

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