terça-feira, 22 de março de 2011

Namastê

O Mal, seja lá o nome que se identifique, não quer o sofrimento de ninguém, até porque aquele que sofre procura ajuda e cura para seus males.
Essa tendência, por sua vez, que de certa maneira tem suas organizações no Plano Astral inferior, nem se dão conta que elas também são marionetes de outras, as quais nem elas próprias tem conhecimento.
Só que são personalidades que são o fio condutor desses planos perversos.
O “mal” não quer expor sua presença e, quando as religiões o desenha com imagens horrorosas, estão escondendo a sua verdadeira face, como se o feio e esquisito fosse necessariamente mal, quando não é.
O mal quer o entorpecimento da alma, a ignorância do espírito, a loucura da mente e paralisia do corpo.
Ele se alimenta da energia que produzimos ao marcarmos passo na vida, pode ser não ler um livro, não ajudarmos as pessoas, alimentarmos a fofoca, inveja, o orgulho e a vaidade...
São essas, entre outras coisas, que freiam a nossa caminhada e fazem também sermos fios condutores das trevas da ignorância.
Todas as vezes que nos pegamos sem esperança, sem exercer a nossa vontade em detrimento do desejo é o mal atuando em nós. Não importa se é um alto dignitário ou um simples operário, essas atitudes, pensamentos e palavras que alimentam a escuridão.
Quando Jesus ensinou “conhecereis a verdade”, não era de uma verdade transcende, incapaz de ser percebida pelo povo daquela época como o de hoje.
A primeira e libertadora verdade a se conhecer somos nós mesmo; fora isso qualquer outra “verdade” fica fora de nosso alcance.
Tanto é que um de seus ensinamentos mais conhecidos é “amareis a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo
Esse “como” é uma relação de igualdade; sem contar que, como poderíamos amar o que não gostamos e como gostar de algo que não se conhece?
Portanto, precisamos antes nos conhecer, gostar de nós mesmos, para assim nos amando, sairmos de nossa concha e podermos conhecer, gostar e amar o outro e consequentemente “o Deus que há em cada um de nós” como é ensinado na filosofia Hindu, cuja síntese eles dizem Namastê.
O Deus que há em mim, saúda o Deus que há em ti

Carlos Eduardo Bronzoni
1 de março de 2011

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