segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Permissão

Permite a mim que te ame,
Ainda que de ti nada tenha em troca.
Não me negues este direito,
Nem veja nisso nenhum defeito.

Deixa-me apenas te amar,
Como quem veio das estrelas.
Ainda que distante do lar,
Anseia por lá, vive-las.

Não veja nisto nenhum desatino,
Nem ao menos uma loucura.
Pois de ti estive sempre a procura,
Em meus anseios de menino.

10 de dezembro de 2010
Carlos Eduardo Bronzoni

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