O quanto as pessoas complicam o que deveria ser simples e direto, criam romances rebuscados para explicar um singelo sentimento, temem mais que ao próprio inferno quando assim não deveria ser.
Como se assustam com o amor, em amar e ser amado. É como se estivessem a beira de um precipício ou a frente de uma enorme cordilheira.
Querem um amor absoluto, imutável, mas irreal e fantasioso. Querem a miragem que somente a paixão e o desejo são capazes de criar.
Projetam nos outros seus sonhos e ideais ingênuos e impõem aquilo que só vive dentro de si mesmos.
O amor tem mil nuances, o amor tem mil tons e chega até nos como se miríades fosse.
Não porque não tenha uma coesão, significado e substância, mas que somos nós que não saberíamos compreende-lo em sua totalidade e plenitude.
O amor nem por isso é monolítico, monocromático, inodoro, incolor e insosso.
Carlos Eduardo Bronzoni
12 de dezembro de 2010
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