Nem sempre percebemos que o amor tem raízes na razão e no bom senso. A maioria de nós supõe que ele é desvinculado da realidade, que é autônomo de nossa capacidade de escolha e decisão.
Não é por outro motivo que, partido desse pressuposto, se entra em estado de euforia a curto prazo, para em seguida cair na prostração, na tristeza, no desânimo e na descrença de si mesmo.
Não temos compartimentos isolados aonde de um lado vive o amor e no outro lado o juízo.
A Sabedoria é ter consciência que ambos não são partes distintas, mas a mesma coisa.
A nossa mente que necessita separar para compreender (“conter em si”) o que está além da percepção dos nossos cinco sentidos.
Enquanto insistirmos em dissociar o amor da razão seremos presas fáceis dos engodos de nossas próprias ilusões.
4 de dezembro de 2010
Carlos Eduardo Bronzoni
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