Bela Eva por onde andas que teu Adão não a encontra,
Como iremos provar do fruto proibido,
E sermos contra as Leis do Infinito?
Se te escondes pelo Paraíso, ouvindo sibilos aqui e ali,
Nunca teremos a oportunidade de descobrir.
O que dois corpos desnudos serão capazes de atrair.
Quero contigo encontrar, essas forças tectônicas da alma.
Aquelas que surgem com fulgor do aparente nada,
E que depois se encerram em si mesmas numa aparente calma.
Só então seremos um e descobriremos, ainda que sem memória,
O que sermos uno com Deus nesta aparente glória,
E ao possuir o outro o próprio corpo libertaremos a alma nu eterno gozo.
Carlos Eduardo Bronzoni
22 de novembro de 2009
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