segunda-feira, 3 de maio de 2010

Sexto sentido


Nem sempre nos damos conta que o nosso interesse mudou, que outros surgem silentemente em nossa vida, que o breve intervalo entre ontem e hoje já se desfez e não há como e nem porque retroceder.

Apenas mudamos e não é na aparência física, mas na alma, nos desejos e na direção do olhar, já não vemos o poente, mas olhamos em direção ao sol que nasce, ainda que seja alta madrugada.

Não nos sentimos mais sozinhos à noite, ainda que com nuvens as estrelas são nossas companheiras, mesmo que a manhã esteja encoberta temos a certeza da presença do sol.

Há uma esperança em nosso Espírito, não por aquilo que nossos cinco sentidos percebem, mas pelo nosso sexto sentido presente.

Carlos Eduardo Bronzoni
1 de maio de 2010

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