A vida não tem hora certa e nem tempo determinado, é como um baralho misturado do qual não se tem certeza de qual carta virá em seguida. O gostoso é a surpresa e não o esperado. Se por um lado precisamos ter uma perspectiva, por outro sentimos falta de nos surpreender, aprender com o inusitado. De outro modo não tem graça.
Por mais que necessitemos de uma ordem, vez por outra precisamos subvertê-la, sair um pouco da normalidade sufocante.
Deixar os rigores das regras de lado, nos assombrar e descobrir que, apesar da longa jornada que já percorremos, a criança que há em cada um de nós apenas adormece.
Carlos Eduardo Bronzoni
4 de maio de 2010
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