domingo, 30 de maio de 2010

O que guardamos

Não queremos abrir de nossas tristezas porque são elas o tesouro aos quais devotamos toda a nossa dedicação. Ainda que, sem perceber, com o tempo se dissolvem em mágoas e acabam embrenhando nossas emoções e maculando nossa alma.

São as únicas lembranças que guardamos e não queremos abrir mão de jeito algum. Afinal as alegrias são temporárias, mas não os ressentimentos...

Estes ficam como cicatrizes e fazemos questão que sejam vistas.

São como um vício que a cada dia se precisa de uma dose, sempre maior e sempre mais forte que até o corpo sente falta.

Por não ser visto desta maneira raramente as pessoas se dão conta que necessitam de cuidado. Nem nos damos conta em nós e muito menos nos outros.

E, se alguma pequena coisa não dá certo, aí se tem a maior desculpa; se for ao contrário, tudo fluindo bem, então compulsivamente se levanta uma represa para se ter a justificativa da hora de que tudo vai mal.

O sucesso e a felicidade não negam o sofrimento, apenas não ficam chorando sobre os escombros, fazem uso dele para subirem um patamar mais alto.

Não se prendem unicamente aos obstáculos, mas observam mais além. Se há um problema se debruçam na solução.

Até porque a felicidade não é uma estrada reta e bem asfaltada, muito pelo contrário, está mais para uma trilha de Rally.

Nem o sucesso se conquista na largada.

O que diferencia o vencedor é que este vê oportunidades aonde os outros só veem dificuldades.

Ser feliz não está nas riquezas que juntamos, mas nas boas lembranças e superações que guardamos.

Carlos Eduardo Bronzoni
30 de maio de 2010

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