segunda-feira, 3 de maio de 2010

Eu te amo


E como saber se o amor é verdadeiro? Não tem como saber disso antes do convívio, da experiência e de colocar o amor que há em nós há prova.

É mais fácil e aceitável dizer que não gosta de alguém a dizer que gosta?

Passamos a vida sempre à meia medida, nivelando por baixo, dando sinônimos para expressar o que sentimos.

Atravessamos anos há espera que o outro prove seu amor, entretanto amesquinhamos o nosso, colocamos cercas, colocamos regras rígidas com a desculpas que fomos feridos e não queremos mais sentir a mesma coisa.

Só que, agindo assim, acabamos por não viver intensamente o hoje, porque (além de não aprendermos) ficamos eternamente presos a um passado, sem a menor perspectiva de dar um só passo ao encontro da Felicidade, a qual insistimos dizer que não existe, apenas por nossos olhos só veem coisas ruins e teimamos em carregar entulhos.

Perdemos a oportunidade de cultivar o amor e não nos damos conta que a primeira pessoa beneficiada ao dizermos “eu te amo” somos nós, não o outro.

Carlos Eduardo Bronzoni
1º de maio de 2010.

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