segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

O amor que buscamos


O amor nem sempre é o que buscamos, porque a nossa visão espiritual está conturbada por nossos desejos. Nossas emoções turvam o que entendemos e como observamos.
E, quando nos damos conta, após saciarmos nossas carências, muitas vezes de maneira imediatista, é que vamos dando forma ao objeto de nosso amor.
O amor ideal está longe de nossa capacidade de compreensão, porque está na dimensão de Deus e a nossa humanidade é limitada as poucas dimensões de nossos sentidos.
Ainda que o tempo nos ajude aprimorar, mesmo assim nossas limitações são de tal ordem, que mal caminhamos poucos passos.
Na maior parte das vezes queremos sentir o amor a partir do outro, daquilo que percebemos espelhado, mesmo que seja uma imagem distorcida e naturalmente invertida.
Só que, somente iremos ter a real percepção do amor, quando nos lançamos à vida sem que nos percamos de nós mesmos.
Se não tivermos essa coragem de nos expor e saltar como aves em primeiro voo, sem que isso signifique perda de nossos elos, o amor que buscamos sempre estará distante e na retórica.
25 de janeiro de 2011
Carlos Eduardo Bronzoni

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