Mundo não muda porque amanhã será Ano Novo, nem as pessoas deixam de ser o que são, ainda que em datas festivas fiquem mais fraternas e amigas.
Quando puder olhe um pouco para si e numa rápida reflexão se avalie, sem autopiedade e nem sem superestimar.
Dispa-se das mágoas, mas também do orgulho.
Reflita sobre a diferença entre ser generoso e ser pródigo, como está agindo no tempo da dispensação, se realmente tem feito algo de Bom e não somente apenas por interesse.
Quantos têm um olhar apenas externo, se desculpam dizendo que esperam que a melhora comece a partir do outro e das circunstâncias, que em nenhum dos dois casos detém alguma ascendência?
Não se coloque como o último, com a desculpa da espera que todos melhorem antes.
Numa época em que os corações se desconectam tanto, que as pessoas optam pelo virtual e a única possibilidade de afeto é eletrônica, precisamos resgatar em nós a humanidade; nos identificar com o outro sem que seja apenas um código no computador.
Não permita que medo e as culpas lhe congele o espírito e trinque os seus bons sentimentos.
Saia de seu nicho no qual se imagina protegido das intempéries e tenha coragem e diga, tanto para si como os outros:- Eu te amo!
Carlos Eduardo Bronzoni
31 de dezembro de 2010
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