Podemos, por analogia, associar o "destino" a uma carta de navegação. Fazemos um traçado de rota, mas temos autonomia de mudar dentro de certas condições.
Há quem associe o "destino" ao determinismo, mas cada um de nós tem o livre-arbítrio para fazer mudanças quando forem convenientes.
Não somos marionetes de forças externas, apenas não nos damos conta que essas cordas são manipuladas por nossa própria vontade e influenciadas pelo desejo, quase sempre oculto em nosso inconsciente.
O que nos cabe é iluminar esse lado oculto de nós mesmos, enfrentá-lo - não com intuito de subjugar, mas com a intenção de compreender e orientar.
Sabedores que sempre receberemos o ônus e o bônus de nossas escolhas, ainda que a nossa opção seja não escolher.
Carlos Eduardo Bronzoni
7 de setembro de 2008
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