E o que sinto, mal vislumbro na aurora?
O que dizer dessa distância infinita,
Na qual, impedir, a luz do Sol insiste,
Que desde as Eras imemorias nos afasta até agora?
Como arrancar água das pedras, colher frutos no deserto,
Se a realização desse amor é incerto.
Mas se ao menos um sinal me desse,
Ainda que uma fagulha nessa imensidão,
Seria então como uma prece,
Que aqueceria meu coração...
Carlos Eduardo Bronzoni
14 de setembro de 2008
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