Por milênios fomos ensinados que pensar em nós é egoísmo, que o nosso único objetivo para a Vida é o desprendimento, o desapego, o “amor” ao próximo e todo tipo de pensamento e atitude que nos desvincule do prazer, ainda que o mais ingênuo.
Isso está arraigado em nosso DNA de tal maneira, que parece uma maldição termos a nós mesmos como referencia, como se isso fosse a coisa mais absurda do mundo, ou melhor, do universo.
Esquecemos até mesmo que nem Jesus pregou isso, mas que foi uma distorção absorvida pelo Cristianismo dos cultos pagãos aos quais dizia combater.
Não admira tanta culpa e pecado inexistente e inútil que unicamente abre portas às neuroses, psicoses e paranóias, como vemos em todos os níveis de nossa sociedade, que se replicam como verdadeiros vírus emocionais a minar cada vez mais as almas dos desatentos.
28 de agosto de 2010.
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