Nem sempre nos damos conta como o tempo passa e que muitas vezes acabamos deixando passar do ponto, perdemos o ritmo e desviamos de nossos rumos iniciais.
O tempo segue e, sem perceber, um dia compreendemos o quanto mudamos, quantas pessoas ficaram pelo caminho, ainda que outras venham a surgir.
E somente passando esse período todo é que temos a exata noção de nossa Caminhada, que aqueles intervalos em deixamos preencher com tristezas não tem o menor significado, além de uma boa experiência.
Apesar da identidade permanecer, pouco se tem “daqueles” tempos que passaram e, ainda que aconteça um reencontro de pessoas, a falta de vínculos apenas realça as diferenças acumuladas.
Por maior que sejam as boas lembranças raramente são suficientemente fortes para resgatar o que ficou para trás. Então o que nos cabe é unicamente olhar para frente, ainda que a memória sirva de rocha sobre a qual iremos construindo nosso eterno presente.
Carlos Eduardo Bronzoni
9 de março de 2010
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