Terreno calcinado e sem vida.
É como viver no deserto.
Sempre estar longe inda que perto.
Se hoje, se ainda sobrevivo,
É uma tênue esperança,
É aquela eterna criança,
De um dia estar contigo.
Nem sei se isso é possível.
Se me libertarei dos grilhões,
Se tu será dona de minhas emoções,
E tornará esse amor, um dia, visível.
Sei que entre os escombrosSurge sempre o possível..
Sei poder contar com seus ombros,
Nas horas do imprevisível.
Se ainda há amor a resgatar,
Nem que seja um pequeno lugar
É porque não consigo parar,
Ver em teus olhos o sentido de amar.
Carlos Eduardo Bronzoni
3 de agosto de 2009
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