A vida por ser vida não é estanque como uma pilastra de mármore, não tem a permanência estéril que muitos veem como ideal.
Estamos em permanente mudança e nada continua igual desde a manhã até o por do sol se ali tiver vida.
A vida é movimento, são frequências, são ciclos com seus inícios e finais em suas contínuas repetições.
O amor atua sobre a vida dando-lhe uma direção, um sentido e uma razão, mas nem sempre da maneira que a nossa logica particular possa compreender, ainda que a paixão por sua vez, aparentemente seja um caos, seja a fagulha inicial.
A vida não está na tela pronta e acabada, mas em seu pintor.
Carlos Eduardo Bronzoni
11 de julho de 2010
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