terça-feira, 24 de maio de 2011

Pergunte à Vida


Não é o amor que é idiota e muito menos seus frutos, ainda que seja uma palavra, frase mensagem ou livro; seja em prosa ou em poesia.

Nós é que nos comportamos da forma errada perante ao amor, imaginamos o que ele não é e agimos de uma maneira tola e irresponsável.
A primeira coisa é que depositamos em mãos alheias toda responsabilidade e obrigação de nos fazer feliz.
O “outro” passa ter todo o peso desse compromisso.
Por outro lado nos eximimos completamente; com isto o que é uma certeza se torna uma imensa dúvida.
O que deveria ser uma construção se torna demolição.
Passamos a desconstruir e, ao invés de andarmos por uma estrada bem asfaltada, nos embrenhamos em atalhos sem nenhuma referência para chegarmos ao nosso objetivo de uma forma segura.
Nunca deixe de se questionar o que a Vida tem a lhe dizer, seja nos fracassos ou mesmo nos sucessos.
Muitas situações poderiam ser evitadas ou repetidas se tivéssemos aprendido com nossas experiências anteriores.
Se hoje alguma dificuldade se apresenta em sua vida não a rejeite, aceita e aprende.
E, se por acaso, o seu momento é de prazer e felicidade não releve e nem fique apenas usufruindo, ainda assim pergunte à Vida o que ela quer lhe ensinar.
Carlos Eduardo Bronzoni
20 de maio de 2011

A paixão sim

Para amar, o amor é como a árvore frutífera que, mesmo sendo generosa ao doar seus frutos, tem o intuito de se perpetuar; e também deixa cair as próprias folhas, para que elas se transmutem em adubo que a alimentará.
Um amor que não se insere é um egoísmo pervertido, afinal é o amor é um circulo no qual devemos estar inclusos.
É um sentimento equilibrado, ainda que arrojado. É corajoso sem que isso signifique inconsequência.
O amor é um diamante de mil faces, cada uma com seu próprio desenho, brilho e cor.
É diferente da paixão que é sempre igual e seus resultados, ainda que travestidos de amor, sempre se torna um ledo engano.
Nem sempre percebemos que nossa visão do que seja amor é míope, que nossa compreensão dele é um engano.
Estamos quase sempre comerciando nossos sentimentos, fazendo escambo deles e numa expectativa quase nunca satisfeita; exatamente porque não agimos de coração aberto, como arrazoamos, ao percebemos que não nos satisfizeram nossas veleidades.
Acusando o outro daquilo que no fundo era nosso intuito secreto, como não somos atendidos, vestimos a roupagem de vítima e coitadinho.
O amor não sofre, a paixão sim.

Carlos Eduardo Bronzoni
20 de maio de 2011

Mais do que falar

A melhor maneira de falar com Deus é se voltar para si mesma, sem que isso signifique nenhuma tendência de megalomania.
É se recolher ao interior da própria alma e lá ficar em silêncio obsequioso, é expor seus medos e culpas sem que isso signifique um perdão automático e inconsequente.
É mais que uma atitude externa, é uma conversa íntima de alma, aonde as palavras não têm o menor sentido e razão.
É não se perder em longas oblações, mas ouvir no silêncio.
É deixar as dúvidas para trás, é ter a certeza na incerteza.
É expor-se sem máscaras, até porque não podemos nos esconder de nossa própria consciência.
É mais que acatar as consequências de nossos atos, é acima de tudo começar a cumprir aquilo que nos cabe.
Cada um de nós tem sua própria maneira de “falar com Deus”, porem, mais que falar é se permitir a ouvir o que Deus tem a dizer...

Carlos Eduardo Bronzoni
9 de maio de 2011

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