quinta-feira, 24 de março de 2011

Nossa Escolha

Na Índia, quando o elefante ainda é pequeno, amarram a uma árvore frondosa, da qual ele se esforça em sair sem conseguir... Então ele associa o laço a não poder se mover, mas também não é bem assim...

Se houver alguma situação de perigo, tanto e elefante como cavalo irão se comportar por instinto e aí não haverá corda que os prenda se não tiverem firmemente presas.

Da mesma maneira é o ser humano, ainda que apegado a prisões mentais e emocionais, haverá um momento que o impulso da alma o fará se mover. Nada impedirá essa força de agir.

A questão é que se essa força interna não for orientada pela razão e pelo amor, será como um tsunami que destruirá tudo que vir pela frente...

É apenas uma questão de escolha nossa, se queremos nos manter no controle das situações ou deixarmos que as circunstâncias aconteçam sem a nossa interferência e orientação.

Carlos Eduardo Bronzoni
24 de março de 2011

Com o Sol

 
Um dia você entender o quanto te amo,
Que é um amor maior do que tudo,
E supera os limites do tempo e espaço,
Que você meu céu azul com o Sol ao fundo.
 
 
Carlos Eduardo Bronzoni
24 de março de 2011

terça-feira, 22 de março de 2011

Namastê

O Mal, seja lá o nome que se identifique, não quer o sofrimento de ninguém, até porque aquele que sofre procura ajuda e cura para seus males.
Essa tendência, por sua vez, que de certa maneira tem suas organizações no Plano Astral inferior, nem se dão conta que elas também são marionetes de outras, as quais nem elas próprias tem conhecimento.
Só que são personalidades que são o fio condutor desses planos perversos.
O “mal” não quer expor sua presença e, quando as religiões o desenha com imagens horrorosas, estão escondendo a sua verdadeira face, como se o feio e esquisito fosse necessariamente mal, quando não é.
O mal quer o entorpecimento da alma, a ignorância do espírito, a loucura da mente e paralisia do corpo.
Ele se alimenta da energia que produzimos ao marcarmos passo na vida, pode ser não ler um livro, não ajudarmos as pessoas, alimentarmos a fofoca, inveja, o orgulho e a vaidade...
São essas, entre outras coisas, que freiam a nossa caminhada e fazem também sermos fios condutores das trevas da ignorância.
Todas as vezes que nos pegamos sem esperança, sem exercer a nossa vontade em detrimento do desejo é o mal atuando em nós. Não importa se é um alto dignitário ou um simples operário, essas atitudes, pensamentos e palavras que alimentam a escuridão.
Quando Jesus ensinou “conhecereis a verdade”, não era de uma verdade transcende, incapaz de ser percebida pelo povo daquela época como o de hoje.
A primeira e libertadora verdade a se conhecer somos nós mesmo; fora isso qualquer outra “verdade” fica fora de nosso alcance.
Tanto é que um de seus ensinamentos mais conhecidos é “amareis a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo
Esse “como” é uma relação de igualdade; sem contar que, como poderíamos amar o que não gostamos e como gostar de algo que não se conhece?
Portanto, precisamos antes nos conhecer, gostar de nós mesmos, para assim nos amando, sairmos de nossa concha e podermos conhecer, gostar e amar o outro e consequentemente “o Deus que há em cada um de nós” como é ensinado na filosofia Hindu, cuja síntese eles dizem Namastê.
O Deus que há em mim, saúda o Deus que há em ti

Carlos Eduardo Bronzoni
1 de março de 2011

A Escolha

A melhor maneira de se evitar, o que as pessoas chamam de “mal”, é alimentar a alma de bons pensamentos, ações, palavras e intenções; mas não se iludir que de quem esteja ao nosso lado tenha a mesma boa vontade. É ter uma relação realista com a vida...
Quantas vezes observamos as pessoas reclamando se chove ou se faz sol, se está quente ou faz frio? Não importa como está o tempo, está sempre espalhando o azedume.
De maneira geral as pessoas veem a vida com mesmos tons e cores com os quais a própria alma está iluminada.
No entanto, a nossa vida é uma extensa equação, cujo resultado é sempre hoje; só que todos os dias vamos agregando novos valores ou incógnitas e no amanhã obtermos sempre um resultado diferente em função do que incluímos hoje.
Se determinada pessoa se alimenta de valores negativos o resultado tenderá sempre para negativo...
Quantas vezes temos uma atitude e pensamento de gratidão pelo simples ato de piscar os olhos ou respirar? Nem nos damos conta disso, não é verdade?
Por mais que nos passe desapercebido, quantos músculos são necessários para movimentar a musculatura das pálpebras? Como seria para nós se ela não funcionasse?
A mesma coisa é se passarmos vendo a vida pelo lado ruim, reclamando de tudo e de todos sem que isso nos sirva de lição.
Por mais que conquistemos bons resultados isto passará desapercebido e nunca teremos boas lembranças na vida.
O que as pessoas precisam aprender (e me incluo nisto) é ter paradigmas positivos que irão atuar no pensamento, que por sua vez interferirão em nossas ações e palavras.
É necessário tirar algumas horas para observar detalhes que normalmente nos passam desapercebidos;
É aquela casa pela qual passamos sempre e nunca nos damos conta dela e nem de seu jardim, de como as cores de nossas roupas ficam distribuídas dentro do armário, as flores nas árvores (no Brasil há floração o ano inteiro e não apenas numa única estação) e tantas outras coisas belas, que simplesmente ignoramos.
Quantas vezes determinada pessoa ou situação nos incomoda muito e alimentamos esse mal-estar com mais pensamentos e comentários negativos?
Poderia ser de outra maneira, diferentemente do magnetismo, neste caso os iguais é que se atraem. Pensamento atrai pensamento diretamente proporcional a sua qualidade.
Por outro lado, há pessoas que tem uma visão ingênua de entender o que seja pensamento positivo e também caem no erro.
O pensamento positivo vem da Vontade Ativa e Generosa e não desejo passivo e egoísta.
É essencial ter um objetivo, ter a certeza que o merecemos e que o seu resultado é verdadeiramente Bom.
Então não perderemos o foco.
A vida nos bombardeia o tempo todo de valores positivos e negativos, nos cabe é usar o nosso discernimento como filtro, fazer escolhas e aprender com elas.
Foram isso estaremos sempre andando em círculo ou simplesmente marcando passo...
Precisamos optar entre gastar energia e tempo sem sair do lugar ou tomar coragem de caminhar.

Carlos Eduardo Bronzoni
2 de março de 2011

Determinação

Nem sempre o que nos desejam é o que merecemos e vice-versa. Na se não temos o que nos é de direito, não é porque exista alguma força maligna que nos atrapalhe e nem a causa sejam as influências superiores ou de Deus.

Somos nós ainda que não estamos aptos para conseguir e manter... Não basta tomar posse de uma situação, é necessário saber manter, ainda que em nosso atual estágio de evolução, seja por um período de tempo.

Se apenas verbalizamos um desejo, sem a força necessária da vontade, a coisa não acontece ou se acontece de uma maneira fugaz que não nos satisfaz plenamente. É o famoso "da boca para fora"...

Outro fator que nos atrapalha as conquistas é quando nos comportamos de maneira incoerente, uma hora quer e noutra não.

A natureza divina, que há em nós, paralisa o processo de realização até uma definição mais adequada...

O problema é que nem sempre as oportunidades se repetem...

O caminho da conquista passa obrigatoriamente por nossa determinação (que nada tem a ver com teimosia) e por nossa atenção que deve estar devidamente focada nos objetivos que impulsionam a alma.

            Fora isso estaremos sempre patinando sem sairmos muito longe de nosso ponto original ou ficaremos dando voltas em torno da árvore.

Porque, ainda que uma jornada de mil quilômetros comece com o primeiro passo é necessário que a nossa Vontade Ativa determine isto.

Carlos Eduardo Bronzoni
5 de março de 2011

O que nos compete?

O que nos leva a amar alguém são nossas carências, o que faz esse amor se eternizar é a nossa capacidade de transcender essas carências e nos superarmos.
O amor em seu princípio só vê a si mesmo, seja pela necessidade de ouvir “eu te amo” como saciar os desejos e instintos.
É um diamante bruto, que só o tempo e o convívio irão burilar.
Não há como saber o que é o amor sem antes vivenciá-lo com suas consequências...
O nosso amor é o amor-humano e não pó amor-divino, assim muitos de nós acaba por fazer confusão e misturar ambos, como se fossem a mesma coisa, ainda que um seja a extensão do outro.
Podemos fazer o mapa de voo, mas nem assim não somos capazes de prever como a viagem transcorrerá, porque não temos poder sobre o tempo.
É o tempo e com o tempo que iremos avaliar melhor o trajeto e a necessidade de fazer as devidas correções de rota. Não há como ser de outra maneira.
É o imponderável e inesperado em nossas vidas...
Podemos ensejar uma boa viagem, mas não temos como ter a certeza.
O que nos cabe é termos a consciência que fizemos a nossa parte, que cumprimos o dever nos compete e que a maior parte das pessoas sequer tem uma mínima ideia que tem.

Carlos Eduardo Bronzoni
6 de março de 2011

Acepção da palavra

Dizer “eu te amo” é mais difícil do que dizer “eu te odeio”... O pavor que se tem dessa frase é tal que, se não banalizam para lhe tirar a força, prendem na garganta que não sai de jeito algum.

O amar não é complicado, não sufoca e nem se impõe. O amor mesmo não é imperativo, nem digo desse “amor” transcendente que as pessoas querem encontrar, mas se existir somente será na instância de Deus...

O nosso amor, ainda que com grandes cargas de egoísmo não precisa ter nuances obscuras... Se gostamos é o que importa., permitimos ao outro ser o que é, ainda que isso não nos agrade e façamos a opção de seguir outra estrada.

È natural esperarmos reconhecimento e aceitação, mas se ainda assim não houver, importa que o nosso amor valha por si só e não pelo retorno que se tem, porque aí seria escambo e não sentimento.

Ainda que não exista amor isolado, nem mesmo de Deus, não temos como impor ao outro que sinta a mesma coisa que sentimos, que retribua na mesma intensidade que experimentamos,e nem que se supere da mesma forma que fazemos.

O amor é farol que ilumina a escuridão e indica para quem passa o caminho a seguir ou não, mas não tem como impor que o outro adote essa orientação.

O amor vai agregando valores a medida em que vai se substanciando, cada pessoa que passa por nós trás algo que podemos utilizar em nossas vidas, ainda que nos pareça sofrimento e dor a princípio.

O pior que pode nos acontecer não é não amar ou não ser amado, mas ter medo desse sentimento e fugir do que ele quer nos dizer.

Quantas pessoas encontram quem lhe tenha um sentimento sincero e verdadeiro e nem assim se sentem felizes ou até afastam o outro de suas vidas, com as desculpas mais escalafobéticas?

Outras complicam tanto, quando se dão conta que estão amando, que criam as mais diversas armadilhas, nas quais elas mesmas se prendem, e assim perdem o compasso e deixam o amor ir embora.

O amor não surge do nada e nem mesmo se aproxima de nós sem que tenhamos criado vínculos, amar precisa de história e abnegação...

Precisa que tenhamos coragem, não só de amar ao “outro”, mas também a nós mesmos, na acepção mais profunda de seu significado. 

Carlos Eduardo Bronzoni
7 de março de 2011

É cômodo

Não há como amar demais e nem amar de menos. O amor em si é absoluto. O que erramos é na dosagem e no direcionamento que damos.
A maior parte das vezes oferecemos uma peça de pano boa e recebemos apenas um pedaço de veste gasta.
Estamos fazendo escambo e nada a mais...
Quando não somos satisfeitos em nossa troca (quase sempre interesseira) nos arrogamos de vítimas e culpamos os outros... É mais mais cômodo.

Carlos Eduardo Bronzoni
15 de março de 2011

FAMÍLIA

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